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Política

“Às escondidas”, Marconi Perillo continua liderando aliados goianos

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Segundo informações de bastidores, inclusive com notas publicadas nos principais jornais da Capital, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) estaria mantendo encontros reservados com políticos aliados em escritório em Goiânia. De acordo com essas informações, o objetivo do tucano seria o de manter a liderança sobre o grupo político que permanece fiel a ele.

Desde que foi derrotado para o Senado, em 2018, e preso pela Polícia Federal no curso da Operação Cash Delivery, Marconi Perillo deixou Goiás e fixou residência em São Paulo, onde estaria trabalhando para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Na justiça goiana, o tucano responde a cerca de 36 ações cíveis de improbidade administrativa e a outras quatro ações penais por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Na semana passada, a coluna Giro, do jornal O Popular, divulgou nota informando que o deputado estadual Talles Barreto (PSDB) e pré-candidato a prefeito de Goiânia nas eleições de outubro próximo teria se encontrado com Marconi Perillo para tratar justamente da sua pretensão política.

Em uma das ações penais, o Ministério Público Federal diz que Marconi Perillo, por intermédio de Jayme Rincon, então presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), teria recebido ilicitamente recursos para suas campanhas eleitorais ao Governo do Estado de Goiás nos anos de 2010 e 2014 em troca de patrocinar os interesses da Odebrecht no Estado, especificamente os interesses da Odebrecht ambiental na área de saneamento básico. Perillo teria sido beneficiado com o pagamento de R$ 10 milhões, sendo R$ 2 milhões em 2010 e R$ 8 milhões em 2014.

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