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Política

Colunista da Revista IstoÉ assume defesa de investigados na Operação Sofisma e diz que R$ 2,5 milhões é um valor irrelevante

Germano Oliveira, diretor de redação da revista de circulação nacional, disse que Caiado promove o desmonte das políticas sociais deixadas por seu antecessor, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), e que persegue o que chamou de “jornalistas independentes” (sic). O colunista, entretanto, ignora que o suposto esquema de corrupção investigado teria ocorrido entre 2015 e 2017, antes, portanto, da posse do atual governo.

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Demonstrando completo desconhecimento do que se passa em Goiás, o colunista da revista de circulação nacional Isto É, disse, em matéria publicada na revista nesta sexta-feira, 31/01, que Ronaldo Caiado persegue o que chamou de “jornalistas independentes” de Goiás e citou os blogs Goiás24Horas, Canal Gama e Blog do Cleuber, alvos de uma investigação da Polícia Civil, que busca desvendar um esquema de corrupção ocorrido dentro da estrutura de comunicação do então Governo de Marconi Perillo (PSDB), no período de 2015 a 2017.

Na matéria, o jornalista diz que o valor pago aos blogs supostamente ligados a Marconi Perillo e ao seu governo, no total de R$ 2,5 milhões, seria um valor irrelevante (sic).

De acordo com o Ministério Púbico, os blogs citados na matéria de Germano Oliveira se sustentavam com recursos públicos e tinham como missão atacar a honra de pessoas que eram vistas como inimigas do então governador Marconi Perillo. As postagens, as quais não tinham cunho jornalístico e/ou institucional, serviam apenas para ridicularizar pessoas e também divulgar fake news. Eles receberam cerca de R$ 2,5 milhões em 15 meses, segundo o MP-GO.

Segundo o que já foi divulgado pela Polícia Civil, tudo indica que havia um esquema criminoso engendrado dentro da área de comunicação do Governo de Perillo para favorecer esse “blogs amigos”, direcionando mídias para eles, tendo como contrapartida a divulgação de fake news e factoides para descredibilizar os adversários e críticos do governo do tucano. Na representação à Polícia, o MP-GO afirma que havia superfaturamento nas mídias contratadas com esses canais digitais. Em alguns casos, o valor pago superava em até 378 vezes o valor pago a grandes veículos de comunicação de Goiás.

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