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Política

Em ataque misógino à jornalista da Folha, Bolsonaro desrespeita todas as mulheres do Brasil

Declaração dada pelo presidente da República com insulto de cunho sexual à jornalista da Folha Patrícia Campos Mello choca o Brasil e expõe o caráter misógino do mandatário maior do país

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As declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, dadas na manhã de hoje, 18/02, em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, onde faz insinuações de cunho sexual contra a jornalista da Folha de São Paulo Patrícia Campos Mello, expõe um caráter misógino e de completo desrespeito ao jornalismo brasileiro. Declaração foi referência ao depoimento de um ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp.

“Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim [risos dele e dos demais]”, disse o presidente, em entrevista diante de um grupo de simpatizantes.

Em reação, a Folha divulgou nota em defesa da sua jornalista e do jornalismo profissional, onde repudiou a atitude do presidente da República e a sua conduta enquanto chefe de uma nação.

“O presidente da República agride a repórter Patrícia Campos Mello e todo o jornalismo profissional com a sua atitude. Vilipendia também a dignidade, a honra e o decoro que a lei exige do exercício da Presidência”, diz a nota.

Vários autoridades, personalidades, jornalistas e anônimos criticaram a fala do presidente. O ex-senador Cristovam Buarque disse, por meio do Twitter, que a atitude de Bolsonaro envergonha seu eleitor. “Quem tem filha, esposa, irmã, neta, mãe, colega, esposa, namorada não pode deixar de ficar indignado com a grosseria do presidente do Brasil, a uma jornalista. Se, além disto, tiver um mínimo de consciência deve estar com vergonha de que este presidente foi eleito”, escreveu.

 

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