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Política

Em sabatina com jovens do seu partido, Delegado Waldir, dessa vez,
evitou o termo “clientes”.

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Em novembro de 2014, recém eleito o Deputado Federal mais votado do Estado de Goiás, Delegado Waldir (PSDB), participando de debate na Faculdade de Ciências Sociais da UFG, onde se discutia as causas da violência, suas consequências e medidas que poderiam ser tomadas para contê-la, abespinhado com as vaias dos alunos, não se conteve e chamou-os de “clientes”, insinuando que muitos dos que ali estavam ele conhecia da sua delegacia.

O episódio causou mal estar entre os demais participantes da mesa, entre eles o Promotor de Justiça Haroldo Caetano e a Professora Doutora Michele Franco, além do Deputado Simeyzon. Nas redes sociais, o delegado chegou a ironizar seus supostos desafetos: “uns são apaixonados por “fumar maconha”, eu sou apaixonado pela segurança pública e por minha carreira de delegado”, postou na sua conta no facebook.

Agora, pretenso candidato à Prefeitura de Goiânia pelo PSDB, o Deputado se comporta de maneira muito mais, digamos, política. Questionado se seus posicionamentos extremistas e comportamento tido como “agressivo” não o atrapalhariam a chegar à sociedade e, principalmente, ao governo federal, da presidente Dilma Rousseff, do PT, o delegado deu de ombros.

Tripudiando daqueles que acham que ele não tem condições para pleitear o cargo de Prefeito, o Delegado Deputado ironiza: “alguns dizem que Delegado Waldir só entende de segurança pública. Não… Entendo de engraxar sapato também, fui sapateiro. Entendo de vender, fui vendedor de roupa. Entendo de construção civil, fui servente de pedreiro. Entendo de serralheria, fui serralheiro. Entendo de tributos, fui auditor fiscal. E fui professor. Entendo de muita coisa”, rebateu.

Preocupante, porém, foi a revelação feita por Waldir Soares. Segundo o Jornal Opção, o deputado fez questão de repetir que tem uma equipe de advogados e, inclusive, já entrou com “algumas dúzias de ações” contra pessoas que “querem denegrir” sua imagem. Será que será mais um a judicializar a opinião contrária aos seus interesses?

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