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Política

Joaquim Barbosa comemora proibição da doação empresarial de
campanha, aprovada pelo senado.

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O ex-Presidente do STF, Joaquim Barbosa, comemorou, na sua conta no microblog twitter, o fim da doação empresarial de campanha, medida aprovada pelo plenário do Senado Federal. Os senadores votaram, ontem, 02/09, o Projeto de Lei Complementar 75/2015, que trata, entre outras coisas, do financiamento de campanhas eleitorais. Aprovado inicialmente, o texto-base previa a imposição de limites para doações de empresas, mas uma emenda aprovada em seguida proibiu Joaquim Barbosatotalmente esse tipo de doação.

“Uma boa notícia: o Senado rechaçou projeto sobre financiamento de partidos e de campanhas políticas por empresas privadas. Alvíssaras!”, comemorou o ex-ministro do Supremo. Barbosa tuitou logo em seguida para fazer uma pergunta intrigante, difícil de ser respondida por aqueles que pregam campanha limpa, mas votaram contra a medida: “Por que num país com tanta miséria, onde os salários são tão baixos, empresas encontram meios de doar bilhões a políticos e a partidos?”, indagou um dos maiores ícones do judiciário brasileiro.

Logo em seguida, Joaquim Barbosa lecionou com muita propriedade sobre o tema: “Doação a partidos é escolha que deve ficar circunscrita à esfera individual: é expressão das preferências político-ideológicas do cidadão”, encerrou.

Um dos votos mais surpreendentes entre todos os outros foi o de Ronaldo Caiado (DEM/GO) que votou contra a proibição do financiamento empresarial de campanha. Caiado, que é um dos mais ferrenhos opositores ao Governo Dilma, e que prega o impeachment da Presidente justamente por ter recebido dinheiro oriundo de propinas da Petrobrás na campanha de 2014, votou pela continuidade da prática no Brasil.

 

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