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Política

Números da insegurança: sob o governo de Marconi Perillo (PSDB) a
violência explodiu em Goiás.

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A série de reportagens do Jornal O Popular, iniciada na última quarta-feira, 10/02, mostrando as várias face da violência em Goiás, não deixa dúvidas: sob o governo de Marconi Perillo (PSDB) a violência explodiu no estado. Desde que assumiu o seu primeiro mandato, em 1999, Perillo tem assistido a subida vertiginosa dos números da violência. Goiás saiu de 18º para a 4ª posição de estado mais violento do Brasil, em 2014. Goiânia, a capital, figura entre as cidades onde mais se mata no mundo.

De acordo com a reportagem, que analisou apenas a evolução da violência de 2011, primeiro ano do terceiro mandato do tucano, até 2015, primeiro ano do seu quarto mandato, os homicídios cresceram 33,6% no Estado e 15,4% na Capital. Os latrocínios, que são os roubos seguidos de mortes, avançaram 83% em Goiânia, um verdadeiro absurdo. Os roubos às pessoas subiram vergonhosamente e tiveram uma elevação de 122,4% no estado inteiro e de 99,3% apenas na capital. Em 2015 roubou-se mais veículos do que o dobro do que foi registrado em 2011. Foram 11.533 veículos roubados em 2015. Roubos a residências cresceram 162% desde 2011 e têm levado moradores ao desespero.

Mesmo diante do descalabro dos números, o Governo de Goiás insiste em dizer que faz um trabalho competente e que tem investido maciçamente na segurança pública de Goiás. A verdade, entretanto, é que Goiás padece de projetos de segurança pública e conta com um efetivo policial muito aquém do que seria necessário. A PM, por exemplo, tem, hoje, menos policiais do que tinha há 16 anos atrás. A Polícia Civil perdeu metade do seu efetivo e hoje tem apenas 3,2 mil policiais trabalhando em uma estrutura precarizada.

A população, assustada, pede socorro. A polícia, sem estrutura, principalmente de pessoal, começa a figurar como vítima nas estatísticas da violência em Goiás. Só nos últimos dias foram 03 assassinatos de policiais e mais 02 tentativas contra os representantes da lei. O cidadão comum enxerga esses episódios como o prenúncio do caos: se nem os policiais estão livres de serem vitimados pela bandidagem, imaginem os pobres cidadãos comuns?

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