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Política

Governo de Marconi Perillo (PSDB) é marcado por aumento
astronômico da dívida do Estado.

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Os dados oficiais não deixam dúvidas: sob as administrações de Marconi Perillo (PSDB) o Estado de Goiás mergulhou em dívidas praticamente impagáveis. O aumento da dívida consolidada do Estado, aquela de longo prazo, assim caracterizadas as dívidas com prazo de vencimento superior a 12 meses, foi de 115,16% desde dezembro do ano 2000, o segundo ano do primeiro mandato de Marconi Perillo à frente do executivo goiano.

Em dezembro de 2002, final do primeiro mandato do tucano, a dívida consolidada do Estado já tinhaDivida Consolidada saltado de R$ 8,1 bilhão em dezembro de 2000 para R$ 9,6 bilhões, um aumento de 18,91%. Já em dezembro de 2006, último ano do segundo mandato de Marconi Perillo, a dívida de longo prazo já alcançava R$ 11,6 bilhões, uma evolução de 42% em relação ao mesmo período de 2000.

No Governo de Alcides Rodrigues (PP), eleito com o apoio de Marconi Perillo, a dívida consolidada mante-se praticamente estável: cresceu apenas 8,7%. Alcides recebeu o Estado com dívida fundada de R$ 11,6 bilhões e deixou-o para o próprio Perillo com dívida de R$ 12,5 bilhões. Já em 2011, primeiro ano do terceiro mandato do tucano, a dívida de Goiás cresceu mais R$ 1,5 bilhão e chegou a R$ 14 bilhões.

De lá pra cá a dívida consolidada do Estado aumentou consideravelmente e, em 2015, atingiu a cifra de R$ 17,5 bilhões, um aumento de 115,6% desde o ano de 2000. Com o anúncio do Governador de que o Estado vai assumir a dívida de R$ 1,9 bilhão que a Celg precisa saldar com a Caixa Econômica Federal, o montante da dívida de Goiás vai chegar a R$ 19, 4 bilhões de reais.

Vale ressaltar, e esse talvez seja o ponto a ser questionado, que não há no Estado de Goiás nenhuma obra de infra-estrutura capaz de fazer frente a esse endividamento astronômico, o que nos leva a crer que a dívida fundada cresceu em virtude do desequilíbrio orçamentário e todo esse dinheiro pode ter sido usado para pagamento de despesas de custeio. Se não houve investimentos que consubstancie a dívida, somos forçados a crer que os goianos pagaram um déficit bilionário para que o governo subsistisse.

Soma-se a esse verdadeiro descalabro, o rombo de R$ 1,49 bilhão na Conta Centralizadora do Estado, apontado pelo Tribunal de Contas; a eminente perda da Celg, haja vista a sua federalização e agora privatização; o perdão fiscal concedido à JBS, de Júnior Friboi, no apagar das luzes de 2014, no valor de R$ 1,4 bilhão e mais R$ 1,35 bilhão de restos a pagar de 2015 que foram rolados para 2016. A conclusão, caro leitor, fica por vossa conta.

 

 

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