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Operação Compadrio: possibilidade de delação premiada preocupa
Governo tucano.

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Em entrevista ao Jornal Anhanguera 1ª Edição de hoje, 12/08, o Promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Rafael Simonetti Bueno da Silva, do Ministério Público de Goiás, disse que são grandes as chances dos envolvidos presos na operação Compadrio, que investiga desvio de verbas em órgãos públicos do Estado de Goiás, inclusive na Agetop, aderirem ao benefício da “Delação Premiada”.

A delação premiada é uma técnica de investigação consistente na oferta de benefícios pelo Estado àquele que confessar e prestar informações úteis ao esclarecimento do fato delituoso. É mais precisamente chamada “colaboração premiada” – visto que nem sempre dependerá ela de uma delação. Essa técnica de investigação ganhou notoriedade ao ser usada pelo magistrado italiano Giovanni Falcone para desmantelar a Cosa Nostra, informa o advogado criminalista Francisco Hayashi.

Nos bastidores do Governo do PSDB em Goiás a possibilidade preocupa. Tucanos graúdos tem dito a interlocutores que isso pode complicar a situação de Jaime Rincon, Presidente da Agetop e até mesmo do Governo Marconi Perillo, já que o Diretor do órgão, José Marcos Musse, preso na operação, é bem próximo de Rincon e estava à frente de uma das mais importantes áreas da Agência, a de Obras Rodoviárias.

Segundo o Promotor, aqueles que se manifestaram dispostos a cooperar com a justiça serão ouvidos, e se de fato suas confissões tiverem consistência, será elaborado a formalização do benefício de delação.

Pelo visto muita gente tende a perder o sono pelos próximos dias em Goiás.

 

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