Mais um pacote de maldade de Governo de Marconi Perillo (PSDB) chega à Assembleia. Depois de extinguir a titularidade dos professores goianos, postergar o recebimento dos quinquênios dos servidores e limitar a promoção de praças e oficiais da PM e Bombeiros de Goiás, o governo pretende acabar com a reposição salarial anual dos funcionários públicos do Estado, a chamada data-base.
Depois de não pagar a reposição de 2015 e afirmar que está descartada tal possibilidade, a Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, apresentou aos deputados a nova proposta do governo para os servidores. O Inciso I do Artigo 18 da chamada Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, projeto que o tucano pretende ver aprovado, estabelece que a reposição salarial dos servidores não poderá ser superior a 30% (trinta por cento) do crescimento real da receita corrente líquida, calculada até o quadrimestre anterior a concessão ou reajustes previstos na própria lei.
Na prática, o Governo de Marconi extingue também a data-base dos servidores. Na melhor das hipóteses, se a receita líquida do Estado crescer 2%, o reajuste máximo do funcionalismo será de 0,6% ao ano. Uma vergonha.
