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Política

Rombo na OAB-GO chega a R$ 20 milhões, diz presidente.

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As consequências de mais de 28 anos sob a administração do grupo OAB Forte, de Felicíssimo Sena, Henrique Tibúrcio, Enil Henrique e cia, foram devastadoras para a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás. É o que mostra auditoria realizada pela Controladoria do Conselho Federal da OAB. O resultado foi apresentado pelo presidente da Ordem goiana, Lúcio Flávio de Paiva com exclusividade ao jornal A Redação.

“O resultado consolidado nos foi enviado na quinta-feira (17). O resultado é que a gente tem um endividamento enorme de R$ 20 milhões. O valor que nós cogitávamos, pelos estudos que fizemos, era de R$ 11 milhões. Mas, com o aprofundamento nas contas, se chega a R$ 20 milhões”, informou Lúcio Flávio ao jornal eletrônico.

Segundo Lúcio Flávio, dois controladores do Conselho Federal fizeram um trabalho aprofundado de auditoria, que durou quase uma semana. O levantamento das contas da OAB-GO mostrou, segundo os auditores, uma situação tão frágil e problemática poucas vezes vista em outras seccionais. O índice de liquidez da Ordem goiana é de apenas 0,25, ou seja, para cada R$ 1 real em dívidas, a OAB-GO tem apenas R$ 0,25 de disponibilidade.

O Grupo OAB forte presidiu a instituição goiana por quase 28 anos, iniciando com Felicíssimo Sena em 1987, que dirigiu a seccional por três mandatos. Foi sucedido por Miguel Cançado, que a presidiu por dois mandatos até 2009, sendo substituído por Henrique Tibúrcio em 2010, que ao final do seu segundo mandato assumiu uma secretaria no Governo de Marconi Perillo (PSDB), do qual foi coordenador de campanha quando ainda presidia a OAB-GO. Em 2015 assumiu Sebastião Macalé, que permaneceu no cargo por apenas um mês, sendo substituído na cadeira de presidente por Enil Henrique, que foi derrotado na última eleição por Lúcio Flávio, da OAB que queremos, e que pôs fim a hegemonia do grupo à frente da Ordem goiana.

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