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Política

Peemedebista diz que Marconi Perillo tem que calçar as
sandálias da humildade e pedir Força de Segurança

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Para Viviane Mota (PMDB), atuante ativista política, essa “dança das cadeiras” promovida por Marconi Perillo, governador do Estado, não resolve o problema da segurança pública em Goiás. Segundo ela, isso não vai, efetivamente, devolver a tranquilidade aos cidadãos goianos, que sofrem com os altos índices de criminalidade no estado e, principalmente, em Goiânia. Ontem o Governador anunciou mudanças na cúpula da Secretária de Segurança Pública. Joaquim Mesquita, então secretário, deixou a pasta e será substituído pelo vice-governador, José Eliton.

Para Viviane, o problema na segurança pública de Goiás não é pontual, mas consequência de uma grave omissão do Governo Estadual que se arrasta por quase 16 anos: “desde sua primeira eleição em 1998, Marconi Perillo não promoveu mudanças estruturais nas forças de segurança do Estado. Ao contrário, sucateou a polícia civil, técnico científica e estagnou no tempo quanto à Polícia Militar. O efetivo militar é o mesmo, senão menor, do que o de 16 anos atrás. A polícia civil perdeu 50% do seu efetivo nesse período e os índices de violência cresceram 230% desde então”, lembra a peemedebista.

Diante desse quadro, que inviabiliza qualquer projeto para a área, já que novas ações passam, necessariamente, pelo aumento do efetivo das forças policiais goianas, Viviane acredita que resta agora ao Governador, “calçar as sandálias da humildade e pedir apoio da Força Nacional de Segurança para conter o preocupante quadro epidêmico de violência em Goiás e em Goiânia, principalmente”. Viviane diz, também, que a resistência do governo tucano em admitir que perdeu o controle sobre a violência em Goiás agrava ainda mais a situação: “enquanto o governo insiste em dizer que tá tudo bem, que está tudo dentro do normal e nacionaliza o problema, o cidadão de bem sofre as consequências e uma possível solução deixa de existir porque o governo nega a gravidade da situação. Falta essa humildade ao governador Marconi Perillo”, pontua a ativista.

De acordo com Viviane, a vinda da Força Nacional de Segurança não seria um demérito para os policiais goianos, já que todos reconhecem o brilhante trabalho desenvolvido pelas polícias do estado, tidas como uma das melhores do Brasil. “É humanamente impossível que a PM ou a PC desenvolvam um policiamento a contento com esse baixo número de efetivos. A realidade mostra a dificuldade da PM em lidar com a criminalidade. Há casos em Goiânia e região metropolitana, por exemplo, que 1 viatura é escalada para atender até 16 bairros. São quatro policiais atendendo 115 mil pessoas. A relação de PM por habitante em Goiânia é de 1 policial para cada grupo de 885 moradores. A maioria dos interiores goiano tem apenas 2 policiais. Então é impossível falar em segurança pública com esse efetivo que temos hoje em Goiás”, leciona a moça.

 

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