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Ponto eletrônico: servidores temem prejuízos por indefinição no sistema.

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Servidores públicos estaduais de Goiás têm mais uma preocupação. Não bastasse a apreensão por não saberem ao certo como receberão seus salários, surgiu novo problema: o ponto eletrônico implantado nas repartições.

Servidores do Governo Estadual estão sem saber como serão registrados os pontos e temem prejuízos nos contra-cheques. Em algumas situações, quando os servidores excediam a carga horária diária, isso era computado em um banco de horas, diretamente coordenado pelas chefias. Com a implantação do ponto eletrônico, entretanto, isso já não é mais facultado ao chefe imediato. Servidores escalados para trabalharem nos finais de semana também estão sem saber como terão essas horas computadas e validadas.

Outra situação que está cercada de dúvidas diz respeito às funções com carga horária diferenciada. Segundo os servidores, muitos estão ficando com dias inteiros de faltas, já que o ponto eletrônico está programado para registrar carga horária de 4 horas pela manhã e 4 horas à tarde. Nesse caso, quem entra às 8 h e saí às 13 h, por exemplo, tem, no programa, registrado duas entradas e nenhuma saída. “muitos colegas estão com 10 dias de faltas e muitas horas negativas”, diz um servidor que preferiu não se identificar.

“O que temos são informações desencontradas e afirmações de que tudo será resolvido e que ninguém terá cortes nos salários. No entanto, as incertezas continuam e nenhum pronunciamento formal e oficial foi feito aos servidores”, disse outro servidor.

O ponto eletrônico, implantado nas repartições públicas do estado, é mais uma medida do Governo Perillo visando conter despesas. Sob o pretexto de identificar funcionários fantasmas, o governo impõe aos servidores, que efetivamente trabalham, mais uma parcela de custo no famigerado reequilíbrio financeiro do Estado.

 

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