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Política

Raquel Teixeira reconhece que é “bucha de canhão” do Governo Perillo.

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Desde o anúncio do nome da Professora Raquel Teixeira para o comando da Secretaria Estadual de Educação, Esporte e Cultura do Estado de Goiás, já havíamos alertado que a nobre secretária estava assumindo um ônus desnecessário e com o qual pudesse se arrepender. O título do nosso artigo foi “Raquel Teixeira na educação, o nome certo no governo errado”. O tempo provou que tínhamos razão.

Em artigo publicado no Jornal O Popular, agora a pouco, o jornalista Jarbas Rodrigues transcreve a fala da Professora Raquel Teixeira, retirada de áudio supostamente gravado pelo Movimento dos Professores de Goiás durante Seminário de Licenciatura da Universidade Federal de Goiás (UFG), no qual a Secretária diz que pode deixar o governo de Marconi Perillo a qualquer momento.

Segundo Raquel, ninguém vai afastá-la do compromisso com os professores de Goiás e com a rede púbica de ensino: “Sei o que estou fazendo, sei por onde vamos caminhar, aceitei ser secretária de um governador que quer experimentar OS. Ou faço algum piloto e dou alguma resposta para ele, ou peço as contas e vou embora”, diz a Secretária. Nesse ponto da fala, Teixeira faz uma revelação surpreendente: “É o que minha família adoraria (que eu me demitisse) e me pede isto todos os dias. Pode ser que aconteça mesmo. Meu marido disse para eu largar desta bobagem, que sou bucha de canhão. Você apanha do governador e apanha dos professores. Eu estou numa situação muito vulnerável”, completa.

Raquel Teixeira vem sofrendo reiteradas desaprovações públicas de Marconi Perillo, que quer, a todo custo, implantar as OSs na educação de Goiás, o que não tem sido bem recebido pela titular da SEDUCE. Outro fato que teve repercussão na mídia, foi a desaprovação do Governador ao acordo proposto pela Secretária aos representantes do Sintego. A professora Raquel tinha proposto pagar o data-base em maio com retroativo a janeiro de 2015, mas o Governador não honrou esse acordo e, numa atitude de prepotência, estabeleceu o pagamento para agosto, sem retroativo.

A estratégia do governo Marconi, inviabilizado pelos rombos bilionários nas contas do estado, é arrumar culpados pelo fiasco do seu governo. Raquel já se deu conta disso.

 

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