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Política

Servidores Públicos Estaduais são punidos mais uma vez em 2015:
pagamento de dezembro não será antecipado.

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2015, sem dúvidas, será um ano para o funcionalismo público de Goiás esquecer, definitivamente. Eleitos o inimigo número 1 do Estado governado por Marconi Perillo (PSDB), os servidores viram seus direitos, adquiridos ao longo de mais de 30 anos, serem defenestrados em nome de um suposto reequilíbrio da máquina pública.

Alegando um déficit mensal de mais de R$ 450 milhões, sobretudo pelo aumento da folha de pagamento, segundo a Secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, o Governo não teve o menor pudor em parcelar salários, implantar pontos eletrônicos nas repartições, acabar com quinquênios, licenças-prêmios e extinguir de vez a data-base dos trabalhadores, uma conquista constitucional de 1988, que visa repor as perdas salariais corroídas pela inflação do período.

Marconi Perillo foi reeleito para o seu quarto mandato como governador do Estado sob o discurso da valorização do servidor público e “vendendo” a retórica de que Iris Rezende (PMDB), seu opositor no 2º turno das eleições, era o carrasco do funcionalismo público. Os servidores, incautos, “compraram” a falácia e a coisa deu no que deu.

Não satisfeito com todos os pacotes de maldades contra o funcionalismo aprovados na Assembleia, o Governo de Perillo termina o ano com mais uma retaliação aos servidores e dessa vez demonstra a insensibilidade anormal para um período que, em tese, toca o coração até dos mais duro dos homens. O pagamento dos servidores não será antecipado para antes do natal, como vinha sendo feito nos anos anteriores. Com a decisão da Sefaz, os funcionários públicos estaduais cujo salário seja de até R$ 3,5 mil receberão em 31 de dezembro. Já aqueles que recebem mais de R$ 3,5 mil só verão a cor do dinheiro no dia 10 de janeiro de 2016.

A ceia do natal e as festividades de fim de ano dos servidores públicos estaduais serão mais comedidas este ano. Isso afeta toda a economia local, que estará privada do dinheiro da turma. Nas rodas de funcionários a certeza, embora tardia, é uma só: “bom pra Goiás é Marconi nunca mais”.

 

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