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Política

TCE-GO: gastos com propaganda no terceiro Governo de Marconi
Perillo chegam a quase R$ 600 milhões.

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Números obtidos no site do Tribunal de Contas do Estado de Goiás mostram que no terceiro mandato de Marconi Perillo (PSDB), 2011-2014, foram gastos quase R$ 600 milhões em propaganda e noticiário no âmbito da administração direta, indireta, autarquias e empresas econômicas. O Valor exato gasto pelo Governo tucano em Goiás no período marcado pelo escândalo da Operação Monte Carlo da PF foi de R$ 591.483.504,40. Vale lembrar que Perillo foi reeleito em 2014 para o seu quarto mandato à frente do executivo goiano.

No início do mês de fevereiro próximo passado, o promotor de justiça de Goiás, Fernando Krebs, divulgou ofício recebido da Agência PROPAGANDA GOIASBrasil Central na qual eram informados os gastos com publicidade sob a gestão daquela pasta. As informações davam conta de que as despesas com propaganda no período de 2011-2014 eram de R$ 430 milhões ou 72% do total realmente gasto pelo governo.

Em 2011, ainda sem viver a pressão da mídia e da opinião pública, o Governo gastou apenas R$ 78 milhões com propagandas. Em 2012, ano em que estourou o escândalo Cachoeira, um dos maiores casos de corrupção envolvendo agentes públicos da história de Goiás, o valor gasto em propaganda mais do que dobrou e chegou a R$ 172 milhões, um aumento de 120% em relação ao ano anterior.

Em 2014, ano da reeleição, o Governo de Goiás não poupou recursos e mais de R$ 171 milhões foram gastos em propaganda e noticiário no Estado.  Apenas a Celg, uma empresa sem concorrentes no mercado, gastou R$ 4 milhões em propaganda. A Saneago, outra empresa monopolista do estado, gastou pouco mais de R$ 14 milhões em publicidade. Mas o campeão em gastos com propaganda em 2014 foi o Detran-Go, que gastou a bagatela de R$ 25,2 milhões.

Em detrimento de todos esses gastos, a segurança pública goiana pede socorro por falta de efetivos e os servidores públicos estaduais travam uma verdadeira guerra contra o Governo em virtude de retirada de direitos, parcelamentos de salários, calote na data-base e postergação de acordos firmados ainda em 2013.

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