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Política

Agetopão: Jayme Rincón não comparece à Assembleia para explicar
suspeitas de desvios na Agetop.

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O Presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras – Agetop, Jayme Rincón, não compareceu à Assembleia Legislativa de Goiás, onde deveria prestar esclarecimentos aos deputados goianos acerca do grande esquema de corrupção dentro da agência, desvendado pela Operação Compadrio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Goiás.

Em 20 de agosto Rincón havia enviado ofício aos senhores deputados adiando sua ida à Assembleia, sugerindo o dia 10 de setembro em virtude de ainda não dispor de todo o material que pretendia apresentar. “Em virtude do corpo técnico da Agetop ainda não ter concluído os levantamentos bem como a confecção do material que levarei a esta Casa para apresentação de nosso trabalho e prestação de contas referente ao período de janeiro de 2011 até esta data solicito a mudança do dia de minha ida a esta Assembleia”, dizia o ofício.

Descumprindo a palavra empenhada, Jayme Rincon não compareceu e nem deu justificativas para não fazê-lo, deixando os deputados sem explicações o que motivou discursos de protestos por parte da oposição. O Líder do PMDB na casa, Deputado José Nelto, disse que “Rincon demonstra que sua palavra não vale nada” e que ele não tem mais condições de permanecer à frente da Agetop. Segundo Nelto, a fuga de Rincón é prova que ele tem muito o que explicar sobre a investigação do MP que visa desvendar desvios de verbas públicas dentro da agência que comanda.

A investigação que atinge a Agetop foi iniciada em 2013 e apura a prática de crimes contra a administração pública, realizados  por uma organização criminosa instalada em órgãos públicos do Estado de Goiás, especialmente na agência comandada por Rincón, que supostamente valeu-se de funcionários fantasmas e empresas laranjas para instrumentalizar desvios de dinheiro público.  Na primeira fase da operação o Diretor de Obras Rodoviárias da Agetop, uma das mais importantes do órgão, José Marcos Musse, foi preso juntamente com mais 8 pessoas. Outros dois acusados de liderarem o esquema, o ex-deputado Tiãozinho Costa e Geraldo Magella Rodrigues, estão presos preventivamente desde 11 de agosto.

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