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Direito e Justiça

Agetopão: Justiça nega habeas corpus e suspeito de operar o
esquema continua preso.

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O desembargador José Paganucci Júnior, da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, negou nesta sexta-feira (28) habeas corpus a Sebastião Costa Filho, o Tiãozinho Costa e Geraldo Magella Rodrigues, presos no dia 11 deste mês, na Operação Compadrio. Na quinta-feira, ele havia concedido liberdade a Sandro Marcucci de Oliveira, que foi preso preventivamente no dia 20 deste mês, na mesma operação, informa notícia assinada por João Carlos de Faria, do Centro de Comunicação Social do TJ-GO e publicada no site do Tribunal.

Tiãozinho Costa e Geraldo Magella foram presos em cumprimento a mandado de prisão preventiva decretada pela juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, por suposta participação em um esquema criminoso que envolvia funcionários fantasma, corrupção e fraude em processos licitatórios em órgãos públicos estaduais. A operação foi deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás e incluiu também ordem para busca e apreensão de documentos e computadores.

Ao proferir a decisão, José Paganucci Júnior explicou que não vislumbrava situação de flagrante ilegalidade, uma vez que a magistrada que decretou a prisão preventiva apoiou-se em elementos concretos emergentes dos autos, principalmente a garantia da ordem pública e a conveniência da instrução criminal.

A Operação Compadrio prendeu 23 pessoas, incluindo o então diretor de obras rodoviárias da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas – Agetop, José Marcos Musse, que pediu demissão assim que deixou a cadeia, na semana passada. A Agetop é presidida pelo braço direito do Governador Marconi Perillo e provável candidato do PSDB à prefeitura de Goiânia, Jayme Rincon. Desde a deflagração da operação, que tem a Agetop como foco das investigações, Rincon, no entanto, desapareceu da mídia e não compareceu à Assembleia Legislativa para falar dos contratos suspeitos firmados pela agência com empresas em nome de laranjas.

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