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Política

Bola fora: deputado José Nelto sai em defesa de
companheiro brigão e frustra peemedebistas.

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O deputado estadual José Nelto (PMDB), que nada tinha a ver com a confusão ocorrida no diretório estadual do partido no último dia 28 de janeiro, em que o deputado Paulo César Martins, também do PMDB, agrediu companheiros de partido, quebrou mesas, computadores e o celular de um dos presentes, num dos mais tristes episódios da história do PMDB goiano, está sendo duramente criticado nas redes sociais por sua incoerente defesa do deputado brigão. Na oportunidade o segurança de Paulo César chegou a disparar um tiro no interior da sala de reuniões e por pouco não causa uma tragédia ainda maior.

Em sua página no facebook, Nelto chama de “coragem” a violência empregada por Paulo César Martins e, sem nenhum conhecimento de causa, já que não estava presente durante o ocorrido, diz não ter dúvidas de que ele foi provocado pelos correligionários que ali se encontravam exercendo o constitucional direito de petição. Sem elementos plausíveis e contrário ao que induz os áudios divulgados nas redes sociais, Nelto diz que “Paulo César agiu em legítima defesa”, porque teria sido agredido.

Juliana Rodovalho, que estava presente no momento da confusão, rebate o deputado e diz que “nenhuma das pessoas que estava no local agrediu ou tinha condições de agredir o deputado que estava tomado de fúria e desespero, muito menos de enfrentar o seu assessor armado”. Para a peemedebista, ao contrário das várias testemunhas que presenciaram o fato, José Nelto sequer estava por perto, “portanto não possui elementos capazes de atestar o que diz”.

Fazendo coro a Rodovalho, Dorival Barsanulfo Mocó, relator do processo de expulsão de Júnior Friboi do partido, questiona José Nelto: “independentemente do que você pensa sobre o deputado Paulo César Martins, quero te perguntar o seguinte: fazendo essa moção de apoio você consegue dormir tranquilo?”, e completa: “Eu sei que você sabe o que de fato aconteceu”.

Quanto a acusação de serem os responsáveis pelo sumiço de documentos referentes aos diretórios municipais supostamente irregulares, os agredidos pelo deputado Paulo César Martins se defendem e dizem que a intenção do deputado é desviar o foco da sua responsabilidade. “Nosso interesse era dar publicidade a tais documentos e provar que a formação dos diretórios tinham sido supostamente fraudadas. Quem tinha interesse que esses documentos não viessem a público era justamente o grupo do deputado que nos agrediu”, explica Victor Hipólito, que chamou de decepcionante a atitude de José Nelto.

 

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