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Política

Caiado pede que prefeitos realizem força-tarefa para atualização dos dados da imunização contra Covid-19 até a próxima segunda-feira (12/04)

Solicitação foi feita durante videoconferência realizada com gestores municipais. Objetivo é garantir cenário condizente com realidade de cobertura vacinal em Goiás e evitar prejuízos no recebimento das próximas remessas encaminhadas pelo Ministério da Saúde. “É necessário um esforço para que estejamos com todas as doses registradas dentro do sistema do Plano Nacional de Imunização”, afirma governador

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O governador Ronaldo Caiado se reuniu, nesta quinta-feira (08/04), com prefeitos e secretários de saúde dos 246 municípios goianos para alinhar os procedimentos de registro e atualização dos dados junto ao sistema do Ministério da Saúde (MS) sobre a vacinação contra a Covid-19. Durante o encontro, realizado por videoconferência, Caiado reforçou a importância da continuidade das ações. “Não podemos aceitar que haja interrupção, porque é sábado ou domingo. Tendo as doses, vamos aplicar”, afirmou. “[É necessário] um esforço para que, segunda-feira [12/04], estejamos com todas as doses registradas dentro do sistema de informática do Plano Nacional de Imunização”, orientou.

O atraso no preenchimento de dados por parte de alguns municípios tem gerado distorções sobre o andamento da vacinação em Goiás. O titular da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ismael Alexandrino, alertou para a defasagem nas informações. “Pelo que nos foi repassado até o momento, daria para estarmos em 11% de vacinas, praticamente, registradas. No entanto, estamos em 6,8%, bem abaixo do que já foi distribuído”, apontou.

Em tempo real, governador e auxiliares mostraram aos municípios os índices apresentados em cada local. “Que a vacina aplicada seja registrada e dada baixa, para que o sistema do Ministério de Saúde seja informado. Quando isso não é feito, o seu município vai estar catalogado como estoque e, como tal, você não recebe a próxima remessa”, explicou Ronaldo Caiado.

Para Alexandrino, a lacuna nos dados pode gerar prejuízos. “Será péssimo para o município ter aplicado a vacina e não ter o registro, e não receber doses proporcionais na remessa, porque o governo federal vai entender, e o Estado de Goiás naturalmente também, que há estoque”, alertou.

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