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Política

Caiado sustenta que RRF vai salvar Goiás e diz lamentar as críticas daqueles que foram responsáveis por colocar o Estado nessa situação de calamidade fiscal e financeira

De acordo com o governador, as mesmas pessoas que criticam hoje a entrada de Goiás no programa de recuperação fiscal, também foram contra a proposta do ex-governador Alcides Rodrigues, que queria vender 30% da Celg D e regularizar a situação da companhia para que o Estado continuasse com a sua gestão, e que também são as mesmas que deixaram um rombo de R$ 7 bilhões no caixa do Estado ao final de 2018.

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Nas redes sociais, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), repudiou as críticas que tem recebido por insistir na adesão do Estado de Goiás ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), programa de socorro fiscal e financeiro aos entes subnacionais em grave situação, e disse que as mesmas pessoas que fazem essas críticas hoje, também foram contra a proposta do ex-governador Alcides Rodrigues, que queria vender 30% da Celg D e regularizar a situação da companhia para que o Estado continuasse com a sua gestão e também são os mesmos que deixaram um rombo de R$ 7 bilhões no caixa do Estado ao final de 2018.

“É absurdo ver que as pessoas que colocaram o Estado numa situação de dívida que nos faz gastar quase R$ 3 bilhões por ano e entregaram a Celg de bandeja para a iniciativa privada são as mesmas que criticam nossa adesão ao Regime de Recuperação Fiscal”, disse na sua conta no Twitter.

Ao assumir o Governo, em janeiro de 2019, Caiado encontrou uma situação de completa calamidade fiscal e financeira nas contas públicas, que culminava com um rombo de caixa que somava perto de R$ 7 bilhões, incluindo folha de pagamento que sequer havia sido empenhada.  No julgamento das contas de governo de Marconi Perillo e José Eliton, ambos do PSDB, referentes ao exercício de 2018, os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontaram uma série de irregularidades, que culminaram com o parecer pela rejeição das contas dos tucanos.

Segundo o TCE-GO, uma verdadeira contabilidade criativa operada nas contas do Estado comprometeu a gestão fiscal e financeira de Goiás, obrigando o atual governo a recorrer à suspensão do pagamento da dívida para que não ocorresse o colapso na prestação dos serviços públicos. Abertura de créditos adicionais por excesso de arrecadação e superávit financeiro sem a existência de recursos disponíveis, realização de despesas sem prévio empenho, realização de despesas sem autorização orçamentária, Violação ao limite de despesas com pessoal, previsto no artigo 20, inciso II, da LRF, inscrição de restos a pagar não acobertados por suficiente disponibilidade financeira  foram alguns dos ilícitos apontados pelos conselheiros no julgamento das contas dos tucanos.

Para Caiado, a adesão de Goiás ao RRF dará fôlego ao Estado para trabalhar a superação do desequilíbrio nas contas públicas com um planejamento de médio prazo, sem deixar de prestar os serviços essenciais à população e assegurando tranquilidade aos servidores públicos, que terão garantido o salário no final do mês.

“É preciso esclarecer que nosso governo ficou com o ônus de uma gestão que tinha apenas um objetivo: o eleitoreiro. Estamos fazendo o dever de casa e vamos devolver Goiás aos goianos, esse é o meu compromisso”, frisou.

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