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Política

Com Gustavo Mendanha flertando com o PSDB de Marconi Perillo, o desafio de Daniel Vilela é manter a unidade do MDB

O prefeito de Aparecida tem insistido na tese de que o MDB goiano precisa lançar candidato próprio ao governo de Goiás no ano que vem e deixa transparecer que se isso não acontecer pode deixar o partido.

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Os últimos acontecimentos que repercutiram na política goiana e que tiveram impactos diretos na vida de Daniel Vilela, atual presidente do MDB goiano e que será reconduzido ao cargo na próxima sexta-feira (02/07), contribuíram, na avaliação de analistas e aliados, para o amadurecimento do jovem político que lidera um dos partidos com maior peso histórico na política goiana.

Após a perda do pai, Maguito Vilela, vítima da Covid-19, e o rompimento abrupto com Rogério Cruz (Republicanos), prefeito de Goiânia que herdou a cadeira deixada por Maguito, então titular do cargo, Daniel nem de perto lembra aquele dirigente intransigente que foi duramente criticado por suas ações à frente do MDB, que culminaram, no pós eleição de Ronaldo Caiado (DEM), com a expulsão de nomes históricos do partido, a exemplo de Adib Elias, hoje prefeito de Catalão, e de Paulo do Vale, prefeito muito bem avaliado de Rio Verde.

Equilibrado, Daniel tem surpreendido com discursos em busca de união e alternativas que possam recolocar o MDB na condição de protagonista da política goiana. O desafio do atual presidente do MDB, no entanto, é justamente o de conter a insatisfação de alguns membros do partido, que se arvoram na tomada de decisões avaliadas como intempestivas.

Agora, muito mais próximo de Iris Rezende, líder emedebista que não disfarça seu entusiasmo por uma aliança do MDB com o DEM do governador Ronaldo Caiado nas eleições do ano que vem, Daniel tem pela frente a missão de conter o ímpeto dos seus correligionários, a exemplo do deputado Paulo Cézar Martins e Gustavo Mendanha, prefeito de Aparecida de Goiânia, e convencê-los a marcharem juntos no caso do partido decidir por uma opção que não seja exatamente àquela que hoje eles defendem.

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