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Política

Com quase R$ 600 milhões bloqueados pela justiça por não investir na área da Saúde, ex-governador Marconi Perillo reaparece criticando estrutura de saúde de Goiás

Exilado em São Paulo desde a derrota nas eleições para o Senado, o tucano Marconi Perillo postou vídeo nas redes sociais onde faz críticas às medidas de enfrentamento à pandemia pelo Governo de Goiás. O ex-governador, que chegou a ser preso pela PF por suspeita da prática de crime de corrupção, responde a 34 ações de improbidade, entre elas uma que o acusa de não investir o mínimo constitucional na área da saúde durante os últimos quatros anos do seu 4º mandato

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O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) postou um vídeo nas suas redes sociais, onde faz críticas às medidas de enfrentamento à pandemia empregadas pelo Governo de Goiás, fazendo alusão, inclusive, ao sistema de saúde pública do Estado. De acordo com Perillo, falta estrutura de saúde em Goiás. A fala do ex-governador, no entanto, não guarda relação com a realidade e nem com as ações empregadas pelo Governo de Ronaldo Caiado, pelo contrário.

Marconi Perillo, que deixou Goiás depois de ser derrotado nas eleições para o Senado, em 2018, e depois de passar 24 horas preso na Superintendência da Polícia Federal em Goiânia, em cumprimento a mandato de prisão expedido pelo juiz da Operação Cash Delivery, acusado de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, faz coro aos negacionistas e repete a falaciosa divulgação de que Goiás teria recebido bilhões do Governo Federal para a área da Saúde. Não é verdade.

Perillo responde, além das ações criminais que correm contra ele na Justiça Federal e Estadual, a 34 ações por ato de improbidade administrativa, entre elas uma que o acusa da não aplicação obrigatória de quase R$ 600 milhões na área da Saúde entre os anos de 2014 e 2017. Por essa ação, Marconi Perillo teve seus bens bloqueados pela justiça até o limite de R$ 558 milhões, a fim de garantir a restituição aos cofres públicos. O rombo nos cofres públicos deixado pelos tucanos ao final de 2018 chegou a R$ 7 bilhões, segundo dados do TCE-GO.

Durante os quatro mandatos de Marconi Perillo, Goiás chegou a ter apenas 254 leitos de UTIs, concentradas em três cidades goianas: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. O que se praticava em Goiás era o que se chamava de “ambulancioterapia”, que consistia na transferência de todo e qualquer paciente dos demais municípios do estado, que necessitasse de leitos de UTI, para uma das unidades instaladas nesses três municipios.

Hoje, há apenas dois anos do Governo de Ronaldo Caiado, Goiás tem 836 leitos de UTIs , sendo 519 exclusivas para tratamento da Covid-19, espalhadas por 21 cidades das diversas regiões do Estado. O número total de leitos no Governo Caiado alcança a marca de 3.228. No ano passado, o democrata investiu na área da Saúde mais de R$ 4,5 bilhões.

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