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Política

Com taxa de transmissão do vírus de 1,15 e 99% dos leitos ocupados, prefeitos decidem manter fechamento das atividades não essenciais na região Metropolitana

Medidas que vigoram por seis dias não foram, no entanto, capazes de reduzir o índice de contaminação pelo novo coronavírus e nem o número de internações. Sistema de saúde do Estado e da capital está praticamente colapsado

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Os prefeitos de 21 cidades da região Metropolitana de Goiânia, em reunião durante todo o dia de hoje, 6, decidiram manter as medidas de isolamento na região e as atividades econômicas não essenciais continuam fechadas. Membros do Ministério Público de Goiás acompanharam a reunião e puderam apresentar a posição no órgão quanto às regras adotadas para conter a propagação do novo coronavírus.

Sem grandes novidades, o decreto que será publicado logo mais pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, vai limitar a entrada de pessoas nos supermercados, passando a ser permitido apenas uma pessoa da família por vez, e as lojas de materiais de construção e ferragistas também devem fechar as portas. Distribuidoras de bebidas deverão atender apenas por serviço de delivery.

A paralisação do transporte público, que era uma das possibilidades aguardada, não vai ocorrer. O Ministério Público se manifestou contrário a essa decisão.

Na última semana, quando começou a vigorar as medidas impostas pelos prefeitos dos 21 municípios integrantes da região Metropolitana, o índice de contágio não diminuiu. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o índice de contaminação do coronavírus em Goiás é de 1,15, o que significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 115.

A índice de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para tratamento dos pacientes com Covid-19 em Goiânia era de 99% ao final deste sábado. Especialistas se mostram céticos com as medidas que vêm sendo adotadas em Goiânia e região, as quais não foram capazes de fazer arrefecer a pandemia e nem diminuir o número de internações.

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