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Política

Com vistas ao segundo turno, Caiado e Daniel Vilela manterão discurso de proximidade e evitarão ataques entre si

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Cientes de que o adversário a ser batido é o candidato da base aliada do governo de Goiás, os pré-candidatos da oposição, Daniel Viela (MDB) e Ronaldo Caiado (DEM), embora decididos a caminharem independentes no primeiro turno das eleições para o governo de Goiás, em outubro próximo, irão manter postura de aliados para evitarem desgastes que possam comprometer a aliança num eventual segundo turno.

Cientistas políticos são unânimes em afirmar que, numa eleição com no mínimo três candidatos estruturados e com força eleitoral, dificilmente a eleição se resolve em um único turno. Ademais, lembram os estudiosos da área, o candidato do governo, pelo menos em Goiás, dada a força da máquina, terá de 22% a 31% dos votos válidos. Nesse contexto, há uma grande chance de que o segundo turno das eleições em Goiás seja disputado pelo candidato do governo, José Eliton (PSDB), e um dos candidatos da oposição.

Para a oposição, no entanto, o objetivo é vencer as eleições e colocar fim ao marconismo, que já está no poder há 20 anos em Goiás. Qualquer que seja o candidato que consiga quebrar essa hegemonia tucana terá contribuindo para o restabelecimento da democracia em Goiás e a renovação do poder no Estado pode se tornar uma constante.

As militâncias caiadista e vilelista, portanto, devem ter consciência disso e evitar o confronto entre si. A estratégia da situação é justamente a de espalhar factoides para fomentar os discursos de ódio entre os apoiadores dos candidatos da oposição, com o objetivo de dificultar uma possível aliança no segundo turno.

 

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