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Política

Comissão de Advocacia Jovem da OAB-GO visita escola
ocupada em Goiânia.

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A Comissão de Advocacia Jovem da Ordem dos Advogados de Goiás, representada pelos advogados  Dr. Márcio Souza, vice-presidente da comissão, Dr. Alex Vaz, coordenador da subcomissão de acompanhamento forense e Dr. Marco Aurélio Teófilo, coordenador da subcomissão de comunicação, visitaram, na tarde de ontem, 04/02, o Instituto de Educação de Goiás – I.E.G, em Goiânia, ocupado desde dezembro do ano passado em protesto contra o projeto do Governo Estadual de transferir às Organizações Sociais a gestão das escolas públicas goianas.

O encontro foi idealizado pela Advogada Dra. Ana Júlia Reges, da subcomissão de prerrogativas jovem da OAB-GO, que também esteve presente na conversa com os alunos secundaristas. Segundo Ana Júlia, a intenção era buscar, para futuros debates, a opinião dos ocupantes sobre a implantação das OSs e entender a fundo o que significa para eles esse protesto, além, é claro, de garantir-lhes o direito inalienável de protestar pacificamente contra aquilo que entendem prejudicial ao ensino público de qualidade.

Segundo os representantes da OAB-GO, foram encontrados no local apenas estudantes e uma senhora, mãe de um dos alunos, que ajudava na limpeza e na cozinha da ocupação. Indagados pelos advogados se se sentiam satisfeitos com o ensino e com o futuro que ele pode proporcionar a eles, disseram que sim, mas que pode melhorar muito e “que os bons resultados nos exames são graças aos próprios alunos”.

A defesa do ensino público gratuito e de qualidade, defendido pelos alunos que mantêm a ocupação, ganhou força depois que souberam que a jovem advogada Ana Júlia Reges foi uma das várias alunas do I.E.G que obtiveram sucesso em suas carreiras acadêmicas. Segundo os secundaristas, isso prova que o ensino de qualidade depende muito mais da vontade política dos governantes do que de gestão compartilhada, como prega o governo de Goiás. Eles temem, também, que a gestão de escola pública por entidade privada possa restringir direitos e excluir alunos da rede pública, haja vista que é ingenuidade pensar que tais OSs não visam lucro.

A Comissão informou, ainda, que não foram encontrados nenhum sinal de vandalismo ou depredação das instalações físicas do Instituto e que o movimento estudantil se desenvolve de maneria ordeira e sem badernas.

Fonte: Subcomissão de comunicação da CAJ/OAB-GO.

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