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Política

Contra o calote do Governo: paralisação dos agentes da
segurança pública em Goiás faz violência explodir.

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A quarta-feira, 09/12, foi de muito medo e insegurança para a população. O dia foi marcado pela paralisação das forças de segurança pública do Estado, que protestaram contra o calote sofrido do Governo Estadual. O movimento, que durou 24 horas, deixou um rastro de violência que já é considerado o pior do ano de 2015.

Sem resposta do governo de Marconi Perillo (PSDB), que postergou para 2018 o acordo firmado com a categoria ainda em 2013 e que deveria ser cumprido agora em novembro e dezembro de 2015, Polícia Civil, Bombeiros, Polícia Técnico-Científica e Polícia Militar cruzaram os braços ontem em todo o estado de Goiás.

O saldo foi extremamente negativo. Números não oficiais informam que ocorreram 93 furtos/roubos de veículos na grande Goiânia e 14 homicídios entre a zero hora de quarta e às 8:00 h desta quinta feira. A cúpula da segurança pública fala em 82 veículos roubados e 12 homicídios. Informações colhidas com integrantes da Polícia Civil dão conta de que ocorreram, também na região metropolitana, 03 tentativas de homicídios, 13 roubos a residências e comércios e 44 roubos a transeuntes durante as 24 horas de paralisação.

Policiais Militares que por questões óbvias não se identificaram, se dizem indignados com a desculpa, que chamaram de esfarrapada, do Governador Marconi Perillo para postergar o acordo firmado em 2013. Segundo eles “em 2015 o estado teve a maior arrecadação da sua história. Procuradores do Estado tiveram aumento de R$ 25.000,00 para R$ 30.000,00. Serão gastos quase R$ 1.000.000,00 no show do cabaré na Praça Cívica. Dizer que não tem dinheiro para prover o aumento da categoria, que já estava garantido por lei, é tripudiar da nossa inteligência”, diz o policial.

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