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Política

Delegado Waldir diz que prévias do PSDB estão viciadas pelo “voto
de cabresto” e que foi enrolado pelo Governador.

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O deputado federal Waldir Soares está de malas prontas para deixar o PSDB goiano. Entendendo que está sendo preterido pelo partido, Soares deve comunicar, ainda nesta semana, sua saída do ninho tucano. A intenção do deputado era disputar a eleição para prefeito de Goiânia pelo partido do governador Marconi Perillo.

Para Waldir Soares, no entanto, o processo para escolha do candidato que irá representar o tucanato em Goiânia está eivado de vícios, já que, segundo ele, 2.079 filiados com direito a voto nas prévias são funcionários públicos comissionados, sejam na esfera municipal, estadual e/ou do legislativo. Para o quase ex-tucano isso deixa claro que esses filiados vinculados ao estado votariam no candidato do governador, o que configuraria “voto de cabresto”.

Delegado Waldir afirmou, em entrevista ao Jornal O Popular, que tem tudo documentado e que foi feita uma investigação por ele e sua assessoria que comprovariam a tendência dos filiados. Segundo ele, devido aos cargos, Vecci e Anselmo teriam mais influência sobre os votantes.

Ele lembrou, ainda, que ao final do primeiro turno das eleições para governador, em 2014, teve uma conversa com o Governador Marconi Perillo, oportunidade em que, dada a sua grande votação na capital, pediu para ser o candidato do PSDB para prefeito de Goiânia. Na ocasião, de acordo com o delegado deputado, Marconi Perillo teria garantido que isso iria acontecer, mas que com o passar do tempo ele percebeu que estava sendo “enrolado” pelo governador.

Soares não se fez de rogado e disparou seu “calibre 45” na direção dos manda-chuvas do partido e disse que “o PSDB não quer um candidato com cheiro de povo; ele quer um candidato que venha de cima pra baixo, imposto através de uma decisão da cúpula”.

 

 

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