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Política

Denunciado ao Conselho de Ética pelo PSDB, Deputado Major Araújo
(PRP) é vítima de perseguição política.

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O PSDB, partido da situação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, através do seu presidente Afreni Gonçalves e o Deputado Nédio Leite, apresentou hoje, 13/10, denúncia no Conselho de Ética da casa contra o Deputado Estadual Major Araújo (PRP) por suposta quebra de decoro parlamentar, informou o próprio Major Araújo na sua página no facebook.

A representação tem como fundamento, segundo o PSDB, a pseudo agressão cometida pelo Deputado Major Araújo contra o deputado Thales Barreto (PTB) durante a conturbada sessão que aprovou, em segunda votação, o aumento de impostos em Goiás. Na ocasião, depois de se insurgir contra o que chamou de fraude, já que o projeto original não trazia em seu bojo o aumento do IPVA e nem da alíquota do ICMS para gasolina, Major Araújo acabou arremessando um tablet na direção de Barreto, sem contudo atingi-lo.

“Eles acreditam que através de um Conselho de Ética irão me calar. Ingênuos, deveriam saber que fui eleito pelos goianos para defendê-los, propor leis e fiscalizar. Isso irei fazer até o último dia do mandato. Agora, quem faz maracutaia, falcatrua, compadrio e desvio de dinheiro, deve ficar com as barbas de molho, porque a sociedade deseja saber a verdade, e esta irá aparecer”, disse Araújo em entrevista a vários veículos de comunicação no plenário da Assembleia.

Para Major Araújo a representação contra ele no recém criado Conselho de Ética da Assembleia teve interferência do Governador Marconi Perillo, que instruiu sua base a apoiar o processo contra ele. “Eu faço oposição séria nesta Casa. Eu não faço acordo e por isso mesmo pago um preço muito alto”, afirmou.

Araújo disse ainda que não irá se defender no Conselho de Ética e deixará que o plenário decida seu futuro, adiantando que o que realmente lhe interessa é a defesa do povo que o elegeu. “Estou pronto para entregar o mandato se for a vontade do povo, se o povo não se manifestar contra isso”, ponderou, deixando claro que o processo contra si é meramente político, já que casos de corrupção, muito mais graves, como o da operação Tarja Preta, por exemplo, em que o próprio Thales Barreto está envolvido, nunca foram objetos de punição na Assembleia.

Encerrando, o Deputado disse que “ser deputado em Goiás é muito ruim. A Assembleia não cumpre o seu papel. Isso aqui não é um poder, nunca foi um poder. A Alego cumpre ordens do executivo, só fazemos o que o Governo manda. Portanto, se o povo não se manifestar sobre isso e eu for cassado pela Assembleia eu aceito o veredicto”.

 

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