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Depois de 13 anos de seu projeto original, Hugo 2 será inaugurado.
Construção do hospital foi tema de 4 campanhas em Goiás

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“Antes tarde do que nunca!” Esse deveria ser o slogan para a inauguração do Hospital de Urgências da Região Noroeste de Goiânia, batizado de HUGOL.

O projeto de construção do hospital fez parte da promessa de campanha do então candidato Marconi Peillo em 2002.  O projeto foi elaborado, foi escolhida uma área, mas a obra não passou de início de terraplanagem. Na campanha de 2006, Alcides Rodrigues, ainda na condição de aliado de Marconi Perillo, visando sua releição para o governo,  prometeu concluir as obras do hospital e Maguito Vilela, seu adversário naquela eleição, repetia que o governo não havia sequer iniciado a construção.

Em 2008, Alcides Rodrigues anunciou que o projeto do Hugo 2 estava defasado e que outra área seria buscada para a construção do hospital. Rodrigues chegou a anunciar que havia encontrado novo terreno, mas não houve projeto nem avanços.

Em 2010, em campanha contra Iris Rezende, Marconi Perillo voltou a incluir o Hugo 2 no seu plano de governo, juntamente com o Hospital da Mulher e a construção de 10 Credqs (Centro de reabilitação de dependentes químicos), o que não se concretizou.

Portanto, depois de 13 anos de seu anúncio, o Hospital da Região Noroeste, assim concebido no ano de 2002, será inaugurado nesta segunda-feira, 06/07, e levará o nome do ex-governador do Estado Otávio Lage de Siqueira. O hospital possui 510 leitos, sendo 86 de UTI. Será aberto à população, no entanto, com apenas 172 leitos em funcionamento.

A unidade será administrada pela OS Agir, a mesma que administra o CRER. O HUGOL, como sendo um hospital de urgência, será regulado via Central de Regulação de Goiânia. Isso implica dizer que o paciente não será atendido aleatoriamente. o Hugol não é um hospital de demanda livre, ou seja, os casos mais simples serão contrarreferenciados para as Upas e Cais. O sistema continuará o mesmo: sobrecarga de atendimento nos postos municipais de saúde e só depois, constatada a necessidade, e havendo vagas, o paciente será encaminhado para o novo hospital, sempre via Samu, Siate ou Central de Regulação.

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