Entre em contato

Política

Depois de agressões, tiro e quebradeira, Deputado do PMDB tenta
criar versão para o fato.

Publicado

on

Depois de protagonizar um lamentável episódio de agressão, quebradeira e até tiro dentro do Diretório Estadual do PMDB, em Goiânia, o deputado estadual Paulo César Martins tenta construir uma versão para explicar o que parece inexplicável.

Na última quinta-feira, dia 28/01, o deputado partiu para a agressão física quando presenciou um grupo de jovens peemedebistas, simpáticos à chapa de Nailton de Oliveira, candidato a Presidência do partido em Goiás,  consultando os arquivos referentes aos diretórios municipais a fim de verificar possíveis irregularidades na formação destes diretórios. De acordo com Victor Hipólito, um dos agredidos, tudo era feito dentro da mais perfeita normalidade, inclusive com a presença da Secretária do Diretório, responsável pela supervisão dos documentos.

Para o deputado, o grupo estava no local para “surrupiar” documentos e impossibilitar que esses diretórios, apoiadores de Daniel Vilela, fossem impedidos de exercer o democrático direito ao voto. “Não posso permitir que um grupo de bandarilheiros mandados pelo Nailton, candidato da outra chapa, no notório medo e desespero de perder as eleições, maculem o processo democrático pelo qual sempre lutei”, disse o deputado numa rede social.

O argumento do deputado, entretanto, não encontra verossimilhança, diz o grupo acusado pelo parlamentar. Segundo Hipólito, o deputado busca um factoide que possa desconstruir a verdade dos fatos e amenizar a sua situação perante o partido e a justiça. “A gravação do áudio da confusão, amplamente divulgada nas redes sociais, mostra claramente quem protagonizou a quebradeira e o ato insano de agressão contra correligionários que ali estavam exercendo um direito constitucional, que era o direito de petição, cumprindo o regulamento interno do PMDB e na presença de uma funcionária do diretório”, diz.

Outra questão que joga por terra a versão do deputado, segundo Hipólito, diz respeito ao fato de que o grupo, acusado de sumir com documentos do partido, não tinha o mínimo interesse no desaparecimento de tais documentos: “muito pelo contrário! Nosso interesse era dar publicidade a tais documentos e provar que a formação dos diretórios tinham sido supostamente fraudadas. Quem tinha interesse que esses documentos não viessem a público era justamente o grupo do deputado que nos agrediu”, explica.

Continue Reading

Copyright © 2020 - Nos Opinando - Liberdade de opinião em primeiro lugar.