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Política

Depois de Marconi Perillo, o cunhado, Sérgio Cardoso, também é acionado por improbidade

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O Ministério Público do Estado de Goiás protocolou, no último dia 27 de janeiro, ação por ato de improbidade contra o Secretário Extraordinário de Articulação Política do Governo de Goiás, Sérgio Cardoso, que é, também, cunhado do Governador de Goiás, Marconi Perillo, e mais três pessoas. A ação foi proposta pelo Promotor Fernando Krebs, titular da 57ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

O MP alega que Maria Lucimar Faustina de Abreu, ex-prefeita de Panamá, que também é ré na ação, ocupou o cargo de provimento efetivo de Auxiliar Técnico de Saúde da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás de fevereiro de 1982 até 2015, todavia, durante vários períodos recebeu remuneração dos cofres públicos estaduais sem a devida contraprestação laboral e, segundo a denúncia, isso só foi possível com a conivência de Sérgio Cardoso.

Na peça apresentada à justiça, o Ministério Público diz que, com o término do seu mandato na prefeitura de Panamá, Maria Lucimar foi cedida pela SES para a Assembleia Legislativa, com ônus para a origem. O requerimento teria sido formulado pelo ex-deputado e atual Conselheiro do TCE, Helder Valin, outro que figura no polo passivo da mesma ação. De acordo com a acusação, Maria Lucimar, no período em que esteve “à disposição” da ALEGO, recebeu sem trabalhar, pois estava em Panamá- GO, sem prestar qualquer serviço para o Poder Legislativo estadual.

O órgão ministerial pede o imediato ressarcimento dos valores supostamente recebidos sem a devida prestação dos serviços, que totalizaram R$ 180 mil, devidamente atualizados, e o bloqueio dos bens dos denunciados. Além de Sérgio Cardoso, Helden Valin e Maria Lucimar Faustina, o MP pediu, também, a condenação da ex-deputada Cilene Guimarães.

 

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