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Política

Doações “legais” para o PSDB-GO tiveram origem em propinas da Saneago, diz MPF

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O Núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Goiás denunciou na última segunda-feira, 12, o presidente estadual do PSDB de Goiás, Afrêni Gonçalves, o ex-secretário estadual da Fazenda e ex-presidente da Saneago, estatal de saneamento de Goiás, José Taveira Rocha, e outros 33 acusados de participar do esquema de corrupção que, segundo o Ministério Público Federal, desviou recursos do PAC para campanhas tucanas no Estado. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

Para o Procurador da República, Mário Lúcio Avelar, responsável pela denúncia dos acusados, “os valores recepcionados pelo PSDB o foram a título de propina, ainda que sob a forma de doação, porque disfarçadas do seu real propósito”. Na denúncia enviada à Justiça, o Procurador faz referência a uma doação de R$ 1 milhão recebida pelo diretório estadual do PSDB em 2014 por uma das empresas que tinha contrato com a Saneago.

Para o MPF, “Existem fundados indícios de que Afreni Gonçalves, que licenciou-se da presidência do PSDB goiano depois da deflagração da Operação Decantação, dá provimento ao núcleo político da organização criminosa, dirige, age e interage na Saneago para beneficiar aliados políticos, direcionar contratos, abreviar pagamentos e percutir dinheiro para o PSDB e campanhas políticas”.

A operação, que ficou conhecida como ‘Lava Jato do Cerrado’, identificou um esquema de corrupção na estatal de saneamento semelhante ao descoberto na Petrobrás.

 

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