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Cidades

Eixo Anhanguera: sob argumento de conter violência, governo força
recebimento antecipado da passagem.

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Goiás, definitivamente, é onde o absurdo acontece e ninguém mais se choca. Já disseram que aqui, na terra de Marconi Perillo, muro anda sobre gatos e poste faz xixi em cachorro. É bem por aí mesmo.

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo – CMTC, acaba de anunciar que o valor da tarifa do eixo-anhanguera, que transporta mais de 350 mil pessoas por dia no corredor que liga a região metropolitana de Goiânia de leste a oeste, hoje subsidiada, voltará ao preço normal para quem pagar em dinheiro. É isso mesmo. Você não leu errado: quem ousar pagar em dinheiro terá que arcar com 100% a mais no custo da passagem.

A tarifa, que hoje é de R$ 1,65, custará ao cidadão que pagá-la em dinheiro R$ 3,30. O argumento do governo e das autoridades que administram o transporte coletivo é de que a medida visa diminuir o roubo nos ônibus e terminais. Uma grande sacada dos “gênios” que cuidam da segurança pública de Goiás. Para quem não quiser ter o desprazer de desembolsar 100% a mais deverá adquirir o cartão fácil, que é o pagamento antecipado da passagem e a intenção maior do governo do Estado.

Em maior último o Governador Marconi Perillo chegou a anunciar a suspensão temporária do subsídio no eixo-anhanguera. O argumento era de que a Metrobus iria criar um cadastro dos usuários de baixa renda que teriam direito a meia passagem no eixo. Diante da pressão, recuou.

A majoração do preço da passagem ora praticada em até 100% para aqueles que propuserem o pagamento em dinheiro pode, em tese, ser entendida como recusa de moeda de curso legal, infração tipificada como contravenção penal de acordo com o artigo 43 das Leis de Contravenções Penais e a punição é de pagamento de multa.

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