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Política

Em Editorial, o Grupo Jaime Câmara desafia o Presidente da Alego,
Helio de Sousa, a se explicar à sociedade.

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Em editorial publicado hoje, 10/10, na primeira página do Jornal O Popular impresso, o Grupo Jaime Câmara de Comunicação fez duras críticas ao posicionamento do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Deputado Helio de Sousa (DEM), que na sexta-feira próxima passada havia usado a tribuna da Casa para acusar repórteres da Televisão e do Jornal do Grupo de fazerem “espionagem” e sensacionalismo acerca de funcionários fantasmas na Assembleia.

Helio de Sousa chegou a afirmar que a reportagem, que mostrou funcionários batendo o ponto e deixando o local sem cumprirem a jornada de trabalho, era uma retaliação pelo fato da Assembleia não divulgar propaganda nos veículos do Grupo: “não vou comprar o silêncio dos jornalistas”, disse o democrata.

“As recentes reportagens dos três veículos do Grupo Jaime Câmara sobre os servidores da Assembleia Legislativa, que bateram ponto e depois deixaram a Casa, revelaram, com fartas provas, uma realidade que não foi inventada por esta empresa”, diz o primeiro trecho do Editorial. O Grupo lembra, ainda, que são do Ministério Público e da Justiça as investigações sobre a existência de funcionários fantasmas no Legislativo goiano.

Segundo o Grupo Jaime Câmara, “Ao tentar desviar-se da realidade fazendo ameaças indiretas ao mensageiro da notícia, o presidente Helio de Sousa distancia-se dos valores democráticos que deveriam nortear a Assembleia”, pontua. E vai adiante: “Sua declaração revela distanciamento deliberado dos fatos reais, dos processos e das denúncias envolvendo maus servidores da Casa”.

O Editorial, por fim, chama à responsabilidade o Presidente Helio de Sousa para que explique à sociedade o que ele quis dizer quando afirmou “que não compra silêncio de jornalista”: “Essa declaração precisa ser muito bem esclarecida pelo presidente, pois ela macula não só a imagem dos parlamentares, mas a imagem do próprio Poder que ele pretende preservar. Será que ele tentaria “comprar” o silêncio da imprensa com o propósito de esconder os malfeitos da Casa? Estaria ele insinuando que se compram notícias nesse Estado?”, pergunta o Grupo Jaime Câmara.

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