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Política

Em entrevista, Gustavo Mendanha diz que “há uma tentativa de união contra Ronaldo Caiado” e, “por interesse comum”, admite caminhar ao lado de Marconi Perillo

Numa alusão ao marketing usado por Marconi Perillo nas eleições de 1998, quando o tucano era chamado de “moço da camisa azul”, o prefeito de Aparecida diz que é conhecido como “o menino de Aparecida” e que ouve as pessoas dizendo que ele é quem pode dar mais trabalho a Caiado numa eventual eleição para governador de Goiás

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Em entrevista ao jornal O Popular de ontem, 8, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), admite que o interesse comum de derrotar o atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), pode colocá-lo ao lado de Marconi Perillo (PSDB) e de Sandro Mabel, presidente da Fieg.

A entrevista do emedebista ocorre logo após o encontro que reuniu Caiado e Daniel Viela, presidente do MDB em Goiás, em Aruanã, e que foi marcado pela troca de gentilezas e elogios entre o democrata e o dirigente emedebista.

Em vários trechos da entrevista, Gustavo Mendanha frisa que, embora trabalhe para que o MDB tenha candidato próprio à sucessão de Caiado, não é pré-candidato e que o eventual nome do partido é Daniel, mas percebe-se muito claramente que o prefeito de Aparecida não está muito certo de permanecer no MDB, caso a decisão seja por caminhar com o DEM de Ronaldo Caiado.

“A verdade é que eu só não tenho convite do Democratas. Do resto dos partidos, tenho convites de todos”, afirmou na entrevista. Sobre uma possível aliança com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que busca construir sua volta à cena política goiana, Mendanha reconhece que “há uma tentativa de união contra o governador”.

Falando pelo tucano, Gustavo Mendanha diz que “Marconi não quer o Caiado” e cita outros políticos que compartilhariam da mesma opinião, num esforço para que não seja interpretado como um porta-voz do ex-governador. Ele nega, no entanto, que tenha conversado com Perillo.

Embora tenha reafirmado que a decisão do MDB será tomada democraticamente, “o menino de Aparecida”, como diz que é chamado – expressão que lembra muito o marketing usado por Marconi em 1998 -, talvez não fique no partido se o entendimento for mesmo por uma aliança com Caiado e, nesse caso, uma união com o “moço da camisa azul” parece o caminho provável.

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