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Política

Em reunião com aliados, Governador diz que “cenário é muito ruim e
as expectativas para 2016 são ainda piores”

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Matéria do Jornal O Popular de hoje, 07/11, intitulada “Marconi prepara novo ajuste fiscal”, informa que o governo estadual vai mesmo enviar novas medidas de ajuste fiscal à Assembleia Legislativa em dezembro. O alvo, novamente, será o funcionalismo público, que deve arcar com o maior ônus das medidas que serão adotadas para o reequilíbrio das contas públicas goianas.

Segundo o jornal, sua reportagem “apurou que o governo não descarta mudanças em acordos firmados com determinadas categorias, como o que parcela reajustes de servidores entre 2015 e 2017. Uma hipótese seria estender o parcelamento até 2018. As medidas, porém, ainda não são confirmadas pelo Palácio”.

A primeira categoria a sofrer na pele as consequências do desgoverno em que se transformou o quarto mandato de Marconi Perillo (PSDB) foi a Polícia Civil. Na última quinta feira, o Governo anunciou que o reajuste da categoria, de 12,33%, que deveria ser pago em novembro e dezembro deste ano, não será honrado. O calote indignou os policiais, que prometem uma greve geral caso o governo insista em não cumprir o acordo firmado em 2014. As demais categorias de servidores também amargam o calote na data-base de 2015, assim como os servidores do judiciário e ministério público.

Ainda segundo O Popular, um governista que participou da reunião com o Governador foi o mais pessimista possível em relação ao quadro administrativo/financeiro do Estado: “De forma direta, ele (o governador) nos pediu para segurarmos a barra. A pressão sobre nós é muito grande por parte da sociedade, mas o cenário é muito ruim e as expectativas para 2016 são ainda piores”, disse.

Enquanto Goiás caminha para a insolvência geral, o Governo de Perillo insiste em nacionalizar a má gestão acumulada de 16 anos do famigerado Tempo Novo em Goiás. Vislumbrando um prejuízo irreparável à sua imagem política, Perillo começa a atuar para terceirizar o desgaste pela impopularidade das medidas que devem ser adotadas, jogando sobre os ombros de Ana Carla Abrão, Sefaz, a responsabilidade das decisões.

 

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