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Estádio Olímpico: obras podem ser paralisadas por falta de
pagamento da Agetop.

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O Centro de excelência no Centro de Goiânia, antigo estádio olímpico, que há mais de 16 anos está para ser entregue e cuja inauguração foi prometida para o dia 24 de outubro próximo, pode não ser entregue. Dessa vez o problema reside no fato da Agetop – Agência Goiana de Transportes e Obras, responsável pela gestão da obra, não ter repassado o pagamento para a construtora que executa os serviços.

Segundo o presidente da Construtora Porto Belo, Celso de Paula, a Agetop, comandada por Jayme Rincón, deixou de repassar os valores acertados em contrato desde dezembro do ano passado e que por isso as condições financeiras da empresa foram afetadas e inviabilizam a continuidade dos serviços. “Nós estávamos confiando nas promessas, mas agora não dá mais”, disse o empresário.

Apenas a obra do Estádio Olímpico, que possui 12 mil lugares, orçada inicialmente em R$ 41 milhões já alcançou a cifra de R$ 105 milhões, aproximadamente, e se arrasta há quase 16 anos. A má gestão dos contratos é a principal razão para o aumento absurdo no custo da obra.

Rincon, provável candidato do PSDB à Prefeitura de Goiânia nas eleições do próximo ano, e que se autodenomina um “tocar de obras”, demonstra, na realidade, pouca competência para o ofício. A Agetop é acusada por outros empreiteiros de calotes e atrasos nos pagamentos.

Não bastasse a má fama de mau pagadora, a Agetop vê-se envolvida num grandioso esquema de corrupção desbaratado pela Operação Compadrio do Ministério Público de Goiás e que já levou pra cadeia nove pessoas acusadas de fraudes em licitações e contratos fraudulentos no órgão. Entre os que foram presos está José Marcos Musse, que era diretor de obras rodoviárias da Agetop e que só deixou o cargo depois que saiu da prisão. Jayme Rincón se recusa a dar explicações sobre o caso.

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