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Política

Governador Ronaldo Caiado e primeira-dama, Gracinha Caiado, lançam edital com 5 mil bolsas para Programa Universitário do Bem

Governo de Goiás negocia dívida herdada de R$ 100 milhões da antiga gestão da OVG, aumenta valores do benefício, reformula método de concessão para alcançar estudantes mais vulneráveis, e aumenta em 600% número de ofertas para medicina e odontologia. “Não se trata de uma bolsa eleitoreira. Foi feita para qualificar pessoas, formá-las, para que tenham condição de sobreviver com sua profissão, ter dignidade e cidadania”, afirma Caiado. “O aumento da cobertura do benefício confere mais estabilidade financeira ao estudante”, destaca primeira-dama

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Foto: Wildes Barbosa

O governador Ronaldo Caiado, acompanhado pela coordenadora do Gabinete de Políticas Socais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), primeira-dama Gracinha Caiado, lançou, nesta terça-feira (13/04) o primeiro edital de seleção para o Programa Universitário do Bem (ProBem), com a disponibilização de 5 mil bolsas. “Não se trata de uma bolsa eleitoreira. Foi feita para qualificar pessoas, formá-las, para que tenham condição de sobreviver com a sua profissão, ter dignidade e cidadania. Essa é a diferença”, afirmou Caiado, ao explicitar a essência da iniciativa, instituída no começo deste ano após aprovação da matéria na Assembleia Legislativa de Goiás.

O governador destacou que a ingerência da antiga administração deixou cerca de 21 mil jovens goianos fora das universidades. A dívida herdada do Executivo com as instituições de ensino superior (IES), que chegou a R$ 76 milhões (o total de débitos da OVG era de cerca de R$ 100 milhões), foi parcelada pelo Governo de Goiás até 2022. “Era um governo populista, com corrupção e sem transparência”, descreveu Caiado, ao fazer ainda menção ao tratamento dispensado à Universidade Estadual de Goiás (UEG) àquela época: “Cursos de graduação eram definidos em palanque”, acrescentou.

A coordenadora do GPS e presidente de honra da OVG, primeira-dama Gracinha Caiado, disse que a falta de credibilidade da antiga gestão travou a parceria com as IES, já que 82 delas chegaram a ficar 13 meses sem receber. “Muitos jovens reclamavam e entidades informaram que não receberiam mais os alunos”, ressaltou.
Gracinha falou também sobre as novidades advindas da reformulação do programa, como o aumento no valor da bolsa, que quase dobrou na modalidade parcial. Estudantes que recebiam de R$ 300 a R$ 500 terão à disposição até R$ 650. Já no caso das bolsas integrais, o valor será de R$ 1.500 para cursos em geral e R$ 5.800 para medicina e odontologia. “Hoje, os 6 mil bolsistas já são atendidos por essas novas regras. O aumento da cobertura do benefício confere mais estabilidade financeira e permite que o bolsista se programe do início ao fim do curso, reduzindo as chances de evasão”, assinalou.

Outros grandes diferenciais dizem respeito ao número de bolsas para os cursos de medicina e odontologia, que aumentaram 600%, passando de 20 para 140, e à metodologia para concessão do benefício, que leva em conta agora, além do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, uma versão ampliada do Índice Multidimensional da Carência das Famílias Goianas (IMCF), criado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), à pedido do GPS, para direcionar as políticas sociais à população mais vulnerável.

“Hoje o que nós temos oportunidade de ver é um Estado sendo desenhado e calibrado, para atender as pessoas que mais precisam”, defendeu o vice-governador Lincoln Tejota, justamente ao falar sobre as prioridades do governo Caiado .

Também presente ao evento, o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, destacou os avanços na gestão do Governo de Goiás em “dar transparência aos atos do governo e valorizar o dinheiro público” e elogiou o ProBem. “Ele não é voltado para fazer propagandas políticas, mas sim para dar resultado às pessoas que mais necessitam”, considerou.

Para a diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, o ProBem foi instituído para “mudar a realidade das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e que sonham em concluir um curso superior”. “Os estudantes serão beneficiados e terão nova perspectiva de vida. Além de contribuir para o desenvolvimento econômico e desenvolvimento social do nosso Estado”, avaliou.

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