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Política

Governo de Goiás vai assumir dívida bilionária da CELG-D.

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O que já é um descalabro vai tomar ares de inaceitável. O Estado, que já possui um dívida consolidada de R$ 17,4 bilhões, vai assumir mais um rombo criado pela incompetência administrativa de Marconi Perillo (PSDB) e sua turma. Depois de inviabilizar o acordo firmado entre o Governo de Alcides Rodrigues e a Eletrobrás, em 2010, o que salvaria a Celg-D da bancarrota, o Governador de Goiás vai impor ao Estado a responsabilidade pela dívida de R$ 1,9 bilhão com a Caixa Econômica Federal. O montante é referente a dívida da estatal com o banco público e deveria ser quitado assim que se efetivasse a venda da companhia, como pretende os governos federal e estadual.

O problema é que, devido ao baixo valor de mercado da Celg-D, sobretudo por seu fraco perfil de crédito, caracterizado por apresentar alavancagem financeira elevada, significativa concentração de dívida no curto prazo e reduzida posição de liquidez, a avaliação da empresa ficou muito abaixo do esperado. O lance inicial deve ser de R$ 2,8 bilhão e se não houver ágio o Estado ficará com apenas R$ 1,3 bilhão desse valor, ou R$ 600 milhões de prejuízo se levada em consideração a dívida a ser paga para a Caixa Econômica Federal.

Em recente publicação no twitter, o Senador Ronaldo Caiado (DEM) disse que “ficou claro que Marconi Perillo não teve competência para gerir o processo de saneamento da Celg-D e agiu de má-fé na tentativa de ficar com uma parte do dinheiro da privatização”.

O fato é que, ao empurrar para os próximos governos o custo dessa privatização, Marconi deixará uma herança maldita para todo o povo goiano e entrará para a história como o governador que mais endividou o Estado de Goiás em todos os tempos. Quando assumiu, em 1999, Goiás devia R$ 8,1 bilhões e hoje, já considerando a nova obrigação assumida, o Estado terá uma dívida consolidada de quase R$ 20 bilhões. Soma-se a isso tudo um rombo de aproximadamente R$ 1,6 bilhão na conta centralizadora e outros R$ 1,4 bilhão de perdão fiscal concedido à JBS de Júnior Friboi no apagar das luzes de 2014. Não obstante, R$ 700 milhões foram gastos em propaganda nos últimos 5 anos em Goiás.

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