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Política

Governo de Marconi Perillo não investiu em saúde em Goiás e a falta de hospitais regionais é um complicador na luta contra a Covid-19

Em 20 anos de governo tucano em Goiás, nenhuma grande unidade de saúde regional foi terminada no estado. Hospitais de Minaçu, Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas foram iniciados, mas não concluídos. Hoje, os prejuízos não são só financeiros, mas de vidas.

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Nos últimos sete anos do governo de Marconi Perillo (PSDB) em Goiás foram gastos mais de R$ 1 bilhão em propaganda e publicidades. Isso representou mais do que o valor recebido pelo estado com a venda da Celg-D para a Enel, em 2016, quando Goiás recebeu R$ 800 milhões pelos 49% da empresa estatal.

Em 20 anos de tucanato, a saúde goiana foi absolutamente negligenciada, ao ponto de, em 2018, Marconi Perillo ser acionado por improbidade administrativa por não ter aplicado o mínimo constitucional em ações e serviços públicos de saúde nos últimos 4 anos do seu quarto mandato como governador. O tucano teve quase R$ 600 milhões de seus bens bloqueados pela justiça em virtude do não cumprimento das suas obrigações para com a saúde goiana.

Durante todo tempo que governou o Estado, Marconi Perillo não entregou nenhuma grande unidade de saúde regional aos goianos. Apenas o Hugol, cujo projeto foi anunciado em 2002, foi inaugurado em 2015. Ao custo de R$ 156 milhões, a unidade passou quase 5 anos operando com menos de 50% de sua capacidade. Hospitais como o de Uruaçu, no Norte do Estado, de Santo Antônio do Descoberto e de Águas Lindas, no entorno do Distrito Federal, que deveriam ter sido entregues em 2014, nunca ficaram prontos.

Nem mesmo os complexos reguladores, num total de 16, que deveriam, por determinação do Ministério da Saúde, ter sido implantados nas diversas regiões de Goiás, não o foram e a população do interior do estado continuou forçada à saga de buscar socorro médico em Goiânia sem a devida regulação.

Hoje, diante da pandemia que assola Goiás e o mundo, a falta de leitos é a grande preocupação do atual governo. Não obstante a preparação do Estado de Goiás para o combate ao novo coronavírus, promovida pelo Governador Ronaldo Caiado, que abriu mais 200 leitos de UTI no Hospital de Campanha instalado no Hospital do Servidor, e a ajuda do município de Goiânia, que por determinação do prefeito Iris Rezende, colocou à disposição da população a Maternidade Oeste com capacidade para até 186 leitos de UTI, se o ex-governador Marconi Perillo tivesse investido em saúde pelo menos o mínimo constitucional exigido, Goiás estaria muito mais preparado para o enfrentamento à pandemia.

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