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Política

Governo tucano admite que o Estado de Goiás pode quebrar
e culpa servidores.

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“As projeções de crescimento da arrecadação para este ano foram frustradas e devemos ter queda real de 2% nas receitas, mas a folha salarial continua a crescer e já representa 75% das receitas do governo. Não há mais alternativas”. Com essas palavras um importante membro da equipe econômica do Governo de Marconi Perillo (PSDB) tenta justificar as medidas de contenção que o governo deve tomar, diz reportagem do Giro do Jornal O Popular de hoje, 01/12.

Segundo esse membro do governo tucano, “se não enfrentar o problema de frente, o Estado corre sério risco de quebrar. Marconi teve de optar em agradar os servidores ou manter seu governo funcionado”, pontua. Diante desse quadro desolador, o Governo de Goiás pretende demitir, ainda este ano, cerca de 500 comissionados e cortar uma série de direitos e benefícios dos servidores efetivos. Tudo para conseguir pagar a folha, que já beira R$ 1 bilhão mensal.

Os servidores foram eleitos os grandes responsáveis pelo desequilíbrio econômico/financeiro do quarto governo de Marconi Perillo que em campanha, entretanto, pregava um estado abundante e prometia louros para o funcionalismo. Tão logo foi reeleito, Marconi Perillo anunciou uma grande reforma administrativa, onde garantiu que o Estado economizaria cerca de R$ 1,8 bilhão por ano. A realidade mostra que isso não aconteceu.

O desarranjo nas contas públicas do Estado é consequência da má administração tucana que se arrasta há mais de 16 anos em Goiás. Só em 2014, ano do terceiro mandato de Perillo, o rombo na conta centralizadora cresceu R$ 633 mihões e alcançou a cifra de R$ 1,492 bilhões no acumulado. O déficit mensal é de aproximadamente R$ 450 milhões, segundo a própria Sefaz. Não obstante, em dezembro de 2014, o governo de Goiás concedeu perdão fiscal à gigantesca JBS, da família Friboi, no valor de R$ 1,3 bilhão. Hoje, sem dinheiro para gerir a máquina, o Governo diz que precisa demitir funcionários.

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