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Política

Mantida a média diária de novos casos da Covid-19, Goiás vai chegar ao final de julho registrando mais de 12,6 mil mortes pela doença

A média diária de novos casos de Covid-19 no Estado na última semana foi de 1.304 infectados. Goiás já registra 8.040 mortes pela doença, o que representa 2,15% de todas as pessoas que contraíram o novo coronavírus, cujo número chegou a 373.703 casos desde o início da pandemia

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A situação da pandemia em todo o Brasil tomou ares de caos. O país já registra quase 240 mil mortes pela Covid-19 e os números não dão sinais de arrefecimento. Em Goiás, a situação não é diferente. Até hoje, 16 de fevereiro, quase um ano desde o registro do primeiro caso da doença em território goiano, já são 373.703 casos registrados de pessoas que contraíram o novo coranavírus. Desse total, 8.040 pessoas não resistiram à doença e morreram, o que representa uma taxa de letalidade de 2,15%.

A média móvel de novos casos em Goiás chegou a 1.304 infectados na última semana. A evolução do número de contagiados vem crescendo à razão de 2,5% de uma semana para outra. Enquanto os números sobem, a rede pública de saúde começa a dar sinais de que não vai suportar o grande número de casos de Covid-19. Ontem, 15, a taxa de ocupação dos leitos estaduais de UTI exclusivas para tratamento da Covid-19 chegou a 100%. Em Goiânia, a capital, essa ocupação bateu a casa dos 69%.

Independente se há ou não vagas nos leitos exclusivos para tratamento da Covid-19 no Estado, o número de mortes pela doença se mantém à razão de 2,15% dos casos registrados. Implica dizer que mesmo recebendo atendimento médico uma parcela dos infectados vão evoluir para o evento morte. Frise-se que em Goiás, desde o início da pandemia, não houve casos de mortes por falta de leitos. Todos os pacientes que necessitaram de internação tiveram atendimento garantido, mas, ainda assim, 8.040 pessoas morreram.

É fato que o atendimento médico a quem necessita diminui a dimensão da tragédia que se verificaria, caso o sistema de saúde se colapsasse, mas a realidade mostra que, independente do atendimento médico, 2,15% de todos os infectados vão morrer por Covid-19, haja vista a falta de tratamento e cura da doença. A única forma, portanto, de evitar que se tenha um número espantosos e surreal de mortes em virtude da pandemia seria reduzindo o número de infectados, um resultado que, na atual conjuntura, só poderia ser alcançado aplicando o distanciamento social, uma vez que a vacina contra a Covid-19 ainda engatinha no país.

Mantida a média diária de novos casos de Coranavírus em Goiás, o Estado chegará ao final de julho experimentando uma tragédia de proporções inimagináveis, com algo em torno de 588 mil infectados e cerca de 12,6 mil mortos por Covid-19. Se levarmos em consideração a média das últimas quatro semanas, os números podem ser ainda mais trágicos, podendo chegar a 620,5 mil contaminados, com o número de óbitos superando 13,3 mil.

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