Entre em contato

Política

Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, responde a 34 ações por ato de improbidade administrativa, que juntas somam R$ 12,3 bilhões

Entre os supostos ilícitos praticados pelo tucano e que motivaram as ações propostas pelo Ministério Público de Goiás estão a não aplicação do mínimo constitucional nas ações e serviços públicos de saúde e também a não aplicação do mínimo na manutenção e desenvolvimento do ensino em Goiás durante os seus dois últimos mandatos.

Publicado

on

O Ministério Público de Goiás move 34 ações por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB). As ações, distribuídas para as várias varas da Fazenda Pública estadual goiana, têm como valores de causa a importância de R$ 12,3 bilhões, que é o levantamento dos prejuízos causados pelos supostos atos ilícitos praticados por Perillo à frente do Governo de Goiás nos últimos dois mandatos.

Entre essas ações de improbidade, Marconi responde pela não aplicação de recursos públicos na área da saúde e da educação durante os anos de 2011 a 2017. Segundo o MP-GO, o tucano teria deixado de aplicar mais de R$ 2 bilhões na educação estadual e outros R$ 558 milhões na pasta da saúde.

No ano passado, o Ministério Público, por meio da 78ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, interpôs 21 ações de improbidade contra Perillo em virtude de renúncias fiscais irregulares em favor de empresas do setor sucroalcooleiro. Marconi também responde pela suposta remissão fiscal irregular concedida à empresa JBS/Friboi, em 2014, no valor de quase R$ 1 bilhão.

Na área penal, o tucano responde por crimes de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em uma das ações, proposta originalmente na 11ª Vara da Justiça Federal em Goiás, Perillo é acusado de receber propinas para beneficiar a empreiteira Odebrecht em contratos de serviços de saneamento no Estado. Noutra ação penal que corre na 133ª Zona Eleitoral, o ex-governador é acusado de peculato e formação de quadrilha por supostos crimes praticados na eleições de 2006.

Copyright © 2020 - Nos Opinando - Liberdade de opinião em primeiro lugar.