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Política

Médicos estariam ameaçando colegas para que não contratem com a Prefeitura de Goiânia

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Em tom ameaçador, mensagens que circulam em grupos de WhatsApp tentam proibir que médicos goianienses assinem contrato de prestação de serviços com a Prefeitura de Goiânia para atuarem na rede municipal de saúde da Capital. As ameaças estariam partindo de um suposto grupo de também médicos, que se negam a aceitar as condições do Edital de Chamamento Público divulgado pela prefeitura. Segundo informações recebidas pelo blog, a intenção seria forçar o município a abrir mão, entre outros, do controle de frequência dos médicos plantonistas.

As mensagens dizem que os médicos que forem à Secretaria Municipal de Saúde entregar os documentos para credenciamento e que porventura assinarem o contrato com a prefeitura serão punidos pelo código de ética médica. De acordo com um médico que estaria disposto a contratar com o município, e que pediu para não ser identificado, esse grupo pretende forçar a Prefeitura a rever as cláusulas do contrato de prestação de serviços que eles entendem ser prejudicial. Basicamente, seriam três os pontos discordantes: 1) possibilidade de remanejamento do local de trabalho; 2) controle de presença e desconto das faltas, se houverem e 3) o fim do plantão de 12 horas.

De acordo com o novo edital, os médicos poderão optar pelos serviços de urgência ou ambulatorial, com carga horária de 20 ou 40 horas semanais ou ainda por atividade médica em Saúde da Família, com carga horária de 40 horas por semana. O salário dos médicos credenciados pode chegar a R$ 14 mil reais e o remanejamento seria precedido de aviso prévio ao credenciado. De acordo com a SMS, as medidas visam permitir que em cada unidade de saúde da capital atuem, no mínimo, cinco médicos por turno, sendo dois na área de clínico geral, dois pediatras e um cirurgião.

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