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Política

Números da SEFAZ-GO desmentem governo e mostram que
arrecadação não caiu.

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Números obtidos no próprio site da Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás desmentem o discurso sofismático do Governo de Goiás, que atribui à queda de arrecadação o desarranjo financeiro do caixa do Estado.

De janeiro a maio de 2015 a arrecadação no Estado de Goiás não caiu, pelo contrário, houve um pequeno aumento, se comparado com o mesmo período do ano passado. Nesse período em 2015 a arrecadação foi de R$ 8.620.018.304,76, incluindo todas as receitas, inclusive transferências intergovernamentais. No mesmo período de 2014 o Estado arrecadou R$ 8,5 bilhões. As despesas com pessoal e encargos, somadas a juros da dívida e outras despesas correntes alcançam 71,6% da arrecadação.

Como se vê, o problema do Estado nunca foi queda de arrecadação, e sim o mau uso do dinheiro público. O que levou o estado a parcelar salários, retirar direitos dos servidores, antecipar cobrança de Icms foi o acúmulo de ações equivocadas do governo tucano em Goiás ao longo de mais de 15 anos.

O déficit na conta centralizadora do estado alcançou R$ 1,4 bilhão no fim do ano passado e já acumula R$ 100 milhões nesse primeiro quadrimestre de 2015. Só em 2014 o rombo foi de R$ 633 milhões, o que se explica pelo excessivo gasto com publicidade do governo de Marconi Perillo, que desde 2011 gastou mais de R$ 600 milhões em propagandas. O déficit do Estado hoje representa aproximadamente um mês inteiro de arrecadação.

Diante desse descalabro, o Governo só conseguirá equilibrar suas contas se houver aporte de dinheiro oriundo da alienação de patrimônio público ou empréstimos com aval do Tesouro Nacional, o que tem sido descartado até 2022, haja vista Goiás ter extrapolado sua capacidade de endividamento. Enquanto isso, para se manter, o governo tucano continua pagando o salário dos servidores fracionados e descarta qualquer possibilidade de honrar com o data-base do funcionalismo público, vencido desde maio.

Não obstante a esse problema de caixa, a dívida consolidada do estado aumentou 114% em 15 anos e hoje é de R$ 17,3 bilhões, o que a coloca como praticamente impagável. Apesar da dívida do Estado ter crescido R$ 9,2 bilhões entre o ano 2000 e 2015, não há em todo o Estado de Goiás obras de infraestrutura capazes de fazer frente a essa fortuna. Com R$ 9,2 bilhões, para se ter uma ideia, daria para construir 55 (cinquenta e cinco) Hugol. No entanto, depois de 13 anos, foi construído apenas um hospital.

 

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