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Artigo de Opinião

O despeito de Zeca Camargo com a comoção dos fãs de Cristiano Araújo.

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Assim como o sucesso, a imbecilidade travestida de uma grande análise intelectual tem seu auge. É certo que Cristiano Araújo, morto precocemente em acidente automobilístico no último dia 24 de junho, não teve tempo de atingir o seu, mas, incontestavelmente, a imbecilidade atingiu o seu pico com a análise preconceituosa e despeitada de um intelectuóide chamado Zeca Camargo, acerca da comoção que tomou o Brasil com a morte trágica do cantor.

Diferentemente dos astros da música sertaneja, como Cristiano Araújo, os imbecis intelectuóides não surgem pelo talento e nem pelo carisma. São frutos de um arrastado esforço para construir a semântica envolvente das análises que pouco dizem, mas que destilam inveja, despeito e arrogância. Zeca Camargo é um pobre metido a intelectual, cuja contribuição é nos provar que inteligência e saber nem sempre andam juntos. A idiotice não é privilégio do pobre, analfabeto, morador da periferia e que ama Cristiano Araújo e suas canções, como quer nos fazer crer o jornalista. Não! A idiotice vai além. Ela pode morar no intelectual do homem que conhece o mundo, que conhece uma infinidade de culturas, mas é incapaz de reconhecer a sua própria.

Em comentários feito ontem no Jornal das Dez do Canal fechado Globo News, Zeca disse que “ao nos mostrarmos abalados com a ausência de Cristiano acreditamos estar de fato comovidos com a ausência de um grande ídolo e todos sabemos que não é bem assim” (sic).

A fala de Zeca Camargo demonstra a arrogância pura e simples dos que são incapazes de respeitar a cultura de um país continental, diverso por sua própria natureza. Tentam se impor pela crítica abespinhada, construída de ressentimentos  que não disfarçam o despeito de se acharem ofuscados por uma estrela que entendem não devia brilhar.

Pobre não é a alma cultural brasileira, como disse o apresentador Global. Pobre é a sua humildade e capacidade de entender que os fãs que choram a morte do jovem Cristiano Araújo o faz movidos pela sensibilidade inerente a alma de um povo desprovido de todo e qualquer preconceito, cujo desiderato maior é um grande amor, cantado pela mais popular das culturas brasileira: o sertanejo.

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