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Política

“O Estado não faz nada, não se importa com a saúde das pessoas”,
afirmava Paulo Garcia há 2 anos.

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Em artigo publicado hoje, 14/09, sob o título “Duas Upas, dois momentos”, a jornalista Fabiana Pulcinelli relembra o clima não tão amistoso que marcava a relação entre Paulo Garcia (PT), Prefeito de Goiânia e o Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). O artigo relembra ocasião em que Paulo Garcia inaugurava, sem a presença de Perillo, a Unidade de Pronto Atendimento do Residencial Itaipu.

Na época “Garcia reclamou da falta de investimentos do Estado nos municípios e afirmou que o atendimento da saúde em Goiânia ficava sobrecarregado por isso”, diz a jornalista reproduzindo a fala do prefeito: “Nossas unidades estão cheias porque de cada três atendimentos, dois são de fora. Não vamos deixar de atender ninguém, mas é preciso separar o joio do trigo. Não vamos mais conviver com a dissimulação e a esperteza”, afirmou.

Paulo Garcia aproveitou a oportunidade para criticar a peça publicitária com reclamações de usuários sobre o atendimento em um Cais da capital e elogios a unidades do Estado. “É uma propaganda maldosa, enganosa, que pretende direcionar para uma realidade que não existe. Não estamos abrindo mão da nossa responsabilidade, mas não vamos mais aceitar isso. O sistema de saúde pública em Goiânia está sobrecarregado”, bradou o prefeito.

Na mais contundente das críticas, Paulo Garcia afirmou que “o Estado não faz nada, não se importa com a saúde e com as pessoas”. Isso, contudo, foi há 2 anos.

Hoje, não se sabe bem porque, Paulo Garcia mudou o discurso, muito embora a situação da saúde pública em Goiânia e em Goiás não tenha mudado absolutamente nada. Garcia se envaideceu com os elogios de Perillo e cedeu à dissimulação do Governo Estadual que continua fechando as portas de seus hospitais administrados por OSs e sobrecarregando as unidades municipais de saúde.

 

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