Sem esconder um desejo pessoal pelo fracasso do governador Ronaldo Caiado, o ex-deputado e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, nega a si mesmo dados e números que são de domínio público. O político empresário briga com a realidade ao criticar a gestão do democrata, numa torcida insana para que tudo dê errado para os goianos.
Ao assumir o Governo, em janeiro de 2017, Ronaldo Caiado foi surpreendido por um dos piores resultados fiscais e financeiros de todas as unidades da federação. O Estado amargava um déficit de caixa de aproximadamente R$ 7 bilhões. Entre as dívidas imediatas, pressionavam Caiado as folhas de pagamento de dezembro de 2018 e parte da de novembro daquele ano, que sequer haviam sido empenhadas pelo governo anterior.
A boa gestão do democrata culminou com superávit orçamentário de R$ 553 milhões em 2019, quebrando a série histórica de déficits que já durava sete anos. A boa execução orçamentária se repetiu em 2020 e o Governo fechou o ano com superávit orçamentário de R$ 524 milhões. A responsabilidade fiscal do Governo Caiado e sua política desenvolvimentista colocam Goiás no topo do ranking dos entes subnacionais onde o setor industrial mais cresce no Brasil, apesar da pandemia.
A geração de emprego corrobora a boa política do Governo Estadual e desautoriza as críticas de Mabel no que diz respeito ao incentivo da produção. Dados do Caged, órgão do Ministério da Economia, apontam saldo positivo de 4.952 novos empregos com Carteira de Trabalho assinadas no mês de março último. Com esse resultado, Goiás chegou ao saldo de 39.804 vagas de empregos criadas no primeiro trimestre de 2021 e supera o saldo registrado em todo ano de 2020, quando 26.258 carteiras de trabalho foram assinadas.
Obcecado pelo fracasso do democrata, Sandro Mabel ignora outras conquistas do Governo Caiado, como a regionalização da Saúde, que já é uma realidade, e a abrupta queda nos índices de violência no Estado, que em algumas modalidades de crimes despencaram cerca de 70% em comparação com 2018. No raking de Competitividade dos Estados do ano passado, Goiás teve pontuação de 37,6 no indicador “Potencial de Mercado”, acima da média nacional, que é de 35,9%. Nesse quesito, o Estado avançou cinco posições em relação a 2019.
