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Pouco caso do Governo de Goiás coloca Policiais Militares em risco.

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Em 19 de dezembro de 2012 Marconi Perillo (PSDB), então no exercício do seu terceiro mandato, promulgou a Lei 17.866 que fixou o efetivo da Polícia Militar de Goiás em 30.741 (trinta mil, setecentos e quarenta e um) policiais militares, distribuídos em diversos postos e graduações. Na prática, no entanto, a situação continuou a mesma e o déficit de policiais militares no estado hoje é de, no mínimo, 12 mil policiais.

A resistência de Marconi Perillo em convocar exíguos 1.421 aprovados em cadastro de reserva do último concurso válido da PM-GO, e que conseguiram na justiça o direito à nomeação, começa a ter graves consequências, não só para a população, a qual sofre com o déficit de policiais nas ruas, mas também para os próprios policiais militares.

Com o quadro reduzido é comum escalas de apenas dois policiais para cidades de até 5 mil habitantes. Nesses municípios, embora pequenos, existem bancos e caixas eletrônicos. Os bandidos enxergaram nessa deficiência do Governo Perillo uma facilidade para a execução de crimes contra caixas eletrônicos. Vários interiores goianos têm sido palcos dessa modalidade de crime. O último deles aconteceu na madrugada de hoje, 05/10. O caixa do Banco do Brasil que fica no Pelotão da Polícia Militar de Abadia de Goiás, a 23 quilômetros de Goiânia, foi explodido por um grupo armado que, não satisfeito, metralharam o posto da PM local e fugiram.

Os dois policias militares que estavam de plantão, felizmente, nada sofreram, mas o descaso do Governo de Goiás com a segurança pública é muito grave e coloca não só a população em risco, como também os policiais que vivem na iminência de pagarem com a vida a negligência de Marconi Perillo e seu governo.

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