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Política

Reverenciado e aplaudido, Iris Rezende deixa o Paço Municipal e a vida pública, uma vitoriosa carreira que já durava 62 anos

O decano emedebista participou da sua última agenda pública ao transmitir o cargo de prefeito de Goiânia para Rogério Cruz, vice-prefeito eleito na chapa de Maguito Vilela, que continua internado em São Paulo para tratamento da Covid-19

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O agora ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende participou da sua última agenda pública na tarde desta sexta-feira, 1º, em evento de transmissão do cargo de prefeito de Goiânia para Rogério Cruz, vice-prefeito eleito na chapa de Maguito Vilela (MDB). Cruz assume a Prefeitura até que o titular, Maguito Vilela, tenha condições plenas de saúde para assumir o cargo conquistado nas urnas em novembro do ano passado.

Iris Rezende deixou o Paço Municipal acompanhado do secretariado, admiradores, das filhas e netos. Segundo o próprio emedebista, esse foi o seu último ato como homem público, já que está deixando a política depois de 62 anos de uma vitoriosa carreira.

Depois de cumprir o protocolo oficial, Iris subiu a rampa de acesso ao Paço e durante o curto percurso foi homenageado pela Guarda Civil Metropolitana, que lhe prestou continência. O ex-prefeito foi efusivamente aplaudido e um helicóptero jogou pétalas de rosas vermelhas sobre os presentes em agradecimento a Iris Rezende. Logo em seguida, o emedebista seguiu para sua residência.

Iris iniciou sua carreira política em Goiânia como vereador, em 1958. Em 1962 foi eleito deputado estadual e em 1965 venceu a eleição para prefeito de Goiânia pela primeira vez. Comandou a prefeitura da capital até 1969, quando foi cassado pela ditadura militar e teve os direitos políticos suspensos por 10 anos. Em 1982, já anistiado, Iris venceu a eleição para governador do Estado, cargo que também ocupou entre 1991-1994.

Eleito Senador em 1994, Iris voltou à Prefeitura em 2005 pela segunda vez. Em 2008 foi reeleito para o 3º mandato como chefe do executivo goianiense e em 2016 venceu o pleito para comandar Goiânia pela quarta vez. Neste último mandato, iniciado em janeiro de 2017, Iris demonstrou, mais uma vez, uma capacidade de superação única.

Depois de receber a gestão com rombo que chegava a R$ 1 bilhão, um déficit mensal de R$ 31 milhões e uma folha da Saúde em aberto, Iris reequilibrou as contas, saneou o déficit e entregou a Prefeitura ao sucessor com uma disponibilidade de caixa de R$ 1,2 bilhão e o maior volume de obras e investimentos da história de Goiânia. Nos últimos quatro anos, cerca de R$ 1,3 bilhão foram investidos na capital.

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